A palavra está com o STF, diz defesa de Lula
Em Curitiba, o advogado José Roberto Batochio comenta as conversas entre Moro e a Lava Jato vazadas pelo Intercept e diz que agora "a palavra está com o Supremo Tribunal Federal"; o advogado Cristiano Zanin Martins afirma que os fatos comprovam o que a defesa já vinha alegando, que Lula não teve direito a ser julgado por um juiz imparcial, e que espera que a divulgação "sensibilize o Judiciário"; assista
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Em coletiva com jornalistas em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba nesta terça-feira 11, após visita ao ex-presidente Lula, os advogados que compõem a defesa defenderam que, diante dos fatos novos, divulgados pelo The Intercept, fica nas mãos do Supremo Tribunal Federal qualquer mudança no caso do processo contra Lula.
O advogado José Roberto Batochio destaca a gravidade das conversas entre o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato, que apontam que Moro orientou e influenciou o andamento da Operação e da elaboração da denúncia contra o ex-presidente, e declarou que agora "a palavra está com o Supremo Tribunal Federal".
O advogado Cristiano Zanin Martins afirmou que os fatos comprovam o que a defesa já vinha alegando em diversas instâncias do Judiciário: que Lula não teve direito a ser julgado por um juiz imparcial. Ele espera que a divulgação das conversas privadas agora "sensibilize o Judiciário".
Segundo Zanin, a defesa ainda analisa se entrará com um novo recurso específico sobre os fatos novos, mas lembrou que os recursos que já tramitam no Judiciário já denunciam a parcialidade de Moro e da necessidade de anulação do julgamento. No entanto, as informações do Intercept ainda "podem ser encartadas" nos atuais recursos.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247