A Lava Jato pode se queixar de Michel Temer?

Colocado no poder para salvar políticos corruptos, entregar o pré-sal às multinacionais que patrocinaram o golpe e liquidar com as aposentadorias dos brasileiros, Michel Temer só sentou na cadeira porque contou com o apoio inestimável da Operação Lava Jato – peça central no golpe dos ladrões contra a presidente honesta Dilma Rousseff; diante desse quadro, soa estranho que procuradores como Carlos Fernando Lima, Deltan Dallagnol e Diego Castor venham agora protestar contra o político mais impopular do mundo, colocado por eles na presidência

Colocado no poder para salvar políticos corruptos, entregar o pré-sal às multinacionais que patrocinaram o golpe e liquidar com as aposentadorias dos brasileiros, Michel Temer só sentou na cadeira porque contou com o apoio inestimável da Operação Lava Jato – peça central no golpe dos ladrões contra a presidente honesta Dilma Rousseff; diante desse quadro, soa estranho que procuradores como Carlos Fernando Lima, Deltan Dallagnol e Diego Castor venham agora protestar contra o político mais impopular do mundo, colocado por eles na presidência
Colocado no poder para salvar políticos corruptos, entregar o pré-sal às multinacionais que patrocinaram o golpe e liquidar com as aposentadorias dos brasileiros, Michel Temer só sentou na cadeira porque contou com o apoio inestimável da Operação Lava Jato – peça central no golpe dos ladrões contra a presidente honesta Dilma Rousseff; diante desse quadro, soa estranho que procuradores como Carlos Fernando Lima, Deltan Dallagnol e Diego Castor venham agora protestar contra o político mais impopular do mundo, colocado por eles na presidência (Foto: Leonardo Attuch)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – O golpe de 2016 foi ancorado em três grandes pilares. O primeiro deles, que engajou a classe política na quebra do pacto democrático e na derrubada de uma presidente honesta, foi a esperança de que, com o golpe, fosse possível estancar a sangria e salvar da guilhotina uma penca de políticos corruptos. Quem melhor formulou essa tese foi o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

O segundo pilar foi a entrega das riquezas nacionais aos grupos internacionais que patrocinaram o golpe. Desde que Michel Temer assumiu o comando do país, o pré-sal, maior descoberta energética do século 21, já foi entregue passivamente a grupos como Shell, Exxon, Total e até a uma estatal norueguesa – a Statoil – que cresceu num país onde impera o modelo de partilha, implantando por Lula e Dilma e destruído pela aliança antinacional formada por PMDB e PSDB.

O terceiro eixo é a retirada de direitos, como o fim das garantias trabalhistas e das aposentadorias, embora nada disso gere prosperidade, como já se viu nos números do mercado de trabalho divulgados ontem, referentes ao mês de novembro.

continua após o anúncio

Essa destruição completa de um país, que possibilitou, segundo o sociólogo Jessé de Souza, o maior roubo da história, que foi justamente a entrega do pré-sal, não teria ocorrido sem a Operação Lava Jato, que, com seus vazamentos seletivos e cronologicamente pensados, estimulou protestos de uma classe média manipulada pelos meios de comunicação e de grupos protofascistas. Com isso, o Brasil derrubou uma presidente reconhecida como honesta até por seus adversários e instalou no poder o que Jessé qualifica como "sindicato de ladrões".

Agora, depois de todo o estrago, três procuradores da Lava Jato, Deltan Dallagnol, Diego Castor e Carlos Fernando Lima, decidiram protestar contra o que chamam de "insulto de Natal" – um indulto de Michel Temer que alivia penas de condenados por corrupção. Os três, no entanto, ainda não protestaram contra a entrega do pré-sal nem contra o ataque às aposentadorias.

continua após o anúncio

Ocorre que o golpe tem o seu tripé. Duas pernas – o roubo do petróleo e o ataque aos trabalhadores e aposentados – não bastam para mantê-lo de pé. A proteção aos corruptos é o preço a se pagar por um governo como o de Temer, que foi colocado no poder justamente para destruir aquela que seria a quinta economia do mundo e hoje caminha para ser uma nova colônia dos países desenvolvidos, com um população escravizada por uma elite corrupta e entreguista.

Inscreva-se na TV 247 e assista a entrevista da deputado Érika Kokay (PT-DF), em que ela explica os três pilares do golpe:

continua após o anúncio

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247