Vítima de racismo em SP diz que protesto a ajudou a denunciar caso
A auxiliar administrativa Wélica Senra Ribeiro, que é negra, disse ter sofrido injúria racial por causa do cabelo. Assista ao vídeo de outras pessoas prestando solidariedade a ela
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247 - A auxiliar administrativa Wélica Senra Ribeiro, que é negra, registrou ocorrência contra uma outra, branca, dizendo ter sofrido injúria racial por causa de seu cabelo crespo em uma estação metroviária no bairro da Vila Mariana, na zona sul de São Paulo. A responsável pelo ato racista seria Agnes Vajda, assistente do Consulado-Geral da Hungria de São Paulo, uma senhora de cabelo liso e loiro.
"Do nada, ela virou para mim e falou — de uma forma bem natural, simples, sem pudor nenhum — para eu tomar cuidado, porque o meu cabelo — que estava amarrado, inclusive — estava muito próximo do rosto dela, e poderia causar alguma doença nela", afirmou Wélica em entrevista à coluna Universa, no portal Uol.
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O caso virou protesto de outros usuários do metrô, que gritaram contra a agressora na estação Ana Rosa (linhas 1-Azul e 2-Verde).
"Sozinha, eu não teria força para gritar por socorro. Ao ver aquelas pessoas gritando a meu favor, eu fiquei muito feliz e satisfeita. É isso que tem me deixado com chão, equilibrada e que me traz conforto", disse.
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