Vítima de chacina da Vila Cruzeiro pode ter sido obrigada a comer cocaína antes de morrer, diz OAB

"Se os peritos confirmarem a ingestão de cocaína, a prática se configura como tortura antes da morte", disse o procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Rodrigo Mondego

(Foto: Reprodução/TV Globo)


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247 - O procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Rodrigo Mondego e a vereadora Thainá de Paula PT) suspeitam que uma das 25 vítimas da chacina decorrente de uma operação policial na Vila Cruzeiro, a terceira mais letal do Rio de Janeiro, tenha sido forçada a ingerir cocaína antes de ser morta a facadas.

“Ele foi morto a facadas na mata da Vila Cruzeiro e o corpo ficou à espera de ser levado para o Instituto Médico Legal por umas seis ou sete horas. Se os peritos confirmarem a ingestão de cocaína, a prática se configura como tortura antes da morte”, disse Mondego.

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De acordo com a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a parlamentar e o advogado estiveram na comunidade na terça-feira (25), mesmo dia em que a operação policial foi deflagrada. 

De acordo com a Polícia Militar, “ao menos 13 dos 25 mortos” eram envolvidos com o tráfico ou tinham antecedentes criminais. A PM, porém, não apresentou provas da afirmação. O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) abriram procedimentos para apurar “eventuais violações de direitos humanos” pela polícia.

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