Trabalhadores do Comperj continuam de braços cruzados

Cerca de 15 mil trabalhadores do Complexo Petroqumico do Rio de Janeiro, localizado em Itabora, regio metropolitana do estado; esta uma das grandes obras do PAC no estado; greve dura 24 dias



✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Agência Brasil - Os cerca de 15 mil trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), localizado no município de Itaboraí, região metropolitana do estado, vão continuar em greve por tempo indeterminado. A informação foi passada nesta terça-feira (10) à Agencia Brasil pelo secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Montagem, Manutenção e Mobiliário de São Gonçalo, Itaboraí e Região (Sinticom), Luiz Augusto Rodrigues. Segundo ele, o movimento quer voltar a negociar com o sindicato das empresas que formam o consórcio de construção do complexo.

Pela manhã, os operários fizeram uma manifestação pacífica, que foi acompanhada pela polícia. Eles ocuparam parte da pista da RJ-116, em Itaboraí e o trânsito na região chegou a ficar complicado, mas não houve registro de conflitos. Os trabalhadores reivindicam 12% de aumento no piso salarial, que hoje está em R$ 860, além do aumento do vale refeição para R$ 300. O sindicato patronal apresentou uma contraproposta na qual é oferecido um reajuste de 9%.

Desde o ano passado, os operários vem realizando paralisações pedindo aumento salarial. Até o momento, foram 24 dias sem atividades no Comperj, somando as paralisações de novembro e dezembro de 2011 e as de fevereiro e abril deste ano.

continua após o anúncio

De acordo com Luiz Augusto, os dias paralisados atrasam ainda mais a conclusão da obra, que é mais um dos grandes investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. No cronograma original, o Comperj ficaria pronto neste ano, mas a data de entrega foi alterada para o segundo semestre de 2014. “Nós temos uma média de quase 30% de atraso e cada vez atrasa mais com essas paralisações”, disse.

O Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Sindecom) foi procurado para falar sobre a greve, mas, segundo uma funcionária da entidade, todos os responsáveis estavam em reunião.

continua após o anúncio

A Petrobrás não quis se manifestar sobre a greve, mas informou por meio de sua assessoria de imprensa que está acompanhando as negociações entre os dois sindicatos e espera a solução do impasse, que dura quase seis meses.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247