Trabalhadores aceitam proposta do governo e encerram greve do Metrô de São Paulo

Saiba quais foram as propostas aceitas pelos metroviários

Metroviários de São Paulo entram no segundo dia de greve
Metroviários de São Paulo entram no segundo dia de greve (Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil)


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Caroline Oliveira, Brasil de Fato - O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo aceitou a proposta feita pelo Metrô ainda na madrugada desta sexta-feira (24) e encerrou a greve pela manhã. A organização considerou a proposta "bem abaixo" do esperado, mas por 21 votos a categoria aceitou os termos encaminhados pela empresa estatal. São eles: 

1) Abono de R$ 2 mil a ser pago em 14 de abril deste ano. Também serão iniciadas as negociações da PR (Participação nos Resultados) 2023 a ser paga em 2024; 

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2) Compromisso de não haver punições ou desconto por falta durante a greve; 

3) Retorno aos postos de trabalho com uniforme; 

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4) Pagamentos dos steps em julho de 2023, a todos os trabalhadores – step salarial é um marco que estabelece o salário de um funcionário. Por exemplo, ao ser admitido em uma empresa, um funcionário recebe um salário base. Após um ano, seu primeiro step salarial, o funcionário tem um aumento. Esse período é flexível de acordo com cada empresa. Alguns trabalhadores não estavam sendo contemplados com essa política. 

Os metroviários chegaram a votar uma contraproposta de R$ 6 mil de abono compensatório e a realização de concurso público para todas as áreas, além da continuação da greve. Nesse caso, a greve continuaria. Antes, o Sindicato dos Metroviários cobrou do Metrô o pagamento do abono salarial, a revogação de demissões por aposentadoria e novas contratações. 

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Apesar de aceitar a proposta feita pela empresa estatal, o sindicato reforçou que iniciará uma campanha salarial e se posicionará de maneira expressiva contra as privatizações das linhas do transporte sobre trilhos.   

Em nota enviada à imprensa, o Metrô informou que a situação econômica da estatal "não possibilita o pagamento de abono salarial neste momento". Também disse que "não há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa". 

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