Tarcísio diz que áudio em que membro da campanha pede para apagar imagens de tiroteio foi 'distorcido': 'narrativa mentirosa'

"Transformar um episódio de violência em uma narrativa mentirosa é algo que extrapola qualquer limite. É injustificável. Chega de Fake News", postou o bolsonarista no Twitter

Tarcísio de Freitas em Paraísópolis
Tarcísio de Freitas em Paraísópolis (Foto: Reprodução)


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247 - O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), escalado por Jair Bolsonaro (PL) para disputar o governo de São Paulo, usou as redes sociais  para tentar desqualificar o áudio em que um integrante da sua campanha pressiona um cinegrafista da Jovem Pan a apagar imagens do tiroteio que interrompeu um ato em Paraisópolis, favela da Zona Sul de São Paulo. “Transformar um episódio de violência em uma narrativa mentirosa é algo que extrapola qualquer limite. É injustificável. Chega de Fake News”, postou o bolsonarista no Twitter.

No texto sobre o episódio, que foi explorado politicamente como um “atentado” contra o candidato, Tarcísio afirma que “há uma grave tentativa de descontextualização do episódio em Paraisópolis”, além de uma “interpretação equivocada do áudio divulgado” pelo jornal Folha de S. Paulo

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Na nota, Tarcísio também nega que sua equipe tenha  tentado impedir a divulgação das imagens. “Nunca houve nenhum impedimento por parte da campanha em relação a isso. Qualquer afirmação que questione isso é uma mentira”, diz o texto.

>>> Áudio: equipe de Tarcísio mandou cinegrafista apagar imagens do tiroteio que interrompeu sua agenda em Paraisópolis 

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O material destaca ainda, o que chama de “uso desrespeitoso” do áudio pela imprensa e do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que disputa o segundo turno da eleição paulista contra ele. 

>>> Bolsonaristas espalham fake news a partir de falso atentado contra Tarcísio 

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Apesar da negativa, no áudio é possível ouvir um dos integrantes da campanha perguntar ao cinegrafista da Jovem Pan se ele havia filmado os policiais atirando. “Não, trocando tiro efetivamente, não. Tenho tiro da PM pra cima dos caras”, responde o cinegrafista. 

Pouco depois, o homem pergunta se o profissional havia filmado as pessoas que estavam no local onde ocorreu o ato com Tarcísio. Você tem que apagar", diz o homem em seguida.

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