Tarcísio defende em São Paulo aplicação de política armamentista de Bolsonaro, que abastece crime organizado
A falta de fiscalização da perigosa política bolsonarista do 'liberou geral' para armas de fogo, por meio das licenças de CACs, está abastecendo facções organizadas, como o PCC

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247 - Em entrevista ao Estadão/Rádio Eldorado nesta terça-feira (25), o candidato bolsonarista ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu a aplicação da política armamentista de Jair Bolsonaro (PL) no estado de São Paulo caso seja eleito.
"(A liberação das armas) foi o tema da campanha presidencial de 2018; uma das propostas do presidente era uma flexibilização maior para a posse e o porte, e foi o projeto eleito. Eu tenho defendido sempre a liberdade do cidadão de poder ter a posse da arma de fogo, poder ter uma arma em casa e até mesmo o porte, atendendo determinados requisitos legais", declarou o candidato.
A perigosa política bolsonarista do 'liberou geral' para armas de fogo, por meio das licenças de Colecionadores de Armas, Atiradores Esportivos e Caçadores (CACs), está comprovadamente abastecendo facções organizadas, como o PCC, devido a uma fiscalização quase inexistente sobre os precedentes de quem obtém os certificados.
Além disso, um levantamento do Instituto Sou da Paz mostra que a política armamentista do governo Bolsonaro impulsionou o aumento de casos de violência contra a mulher cometidos por CACs.
O Anuário de Segurança Pública também informou, com base em informações do Exército, que o número de pessoas com registros de armas de fogo aumentou 474% durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O bandido bolsonarista Roberto Jefferson (PTB-RJ), que disparou mais de 20 tiros de fuzil e duas granadas contra agentes da Polícia Federal no domingo (23), já obteve armas através da licença de CAC.
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