SP perdeu mais de 2 mil médicos de postos de saúde em oito anos, aponta pesquisa

Havia 2.469 vagas ocupadas por profissionais vinculados ao Mais Médicos no estado há oito anos. No primeiro semestre deste ano, eram 222 médicos contratados no Médicos pelo Brasil

(Foto: Pixabay)


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247 - O Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems-SP) divulgado nesta quinta-feira (20) mostrou que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) paulistas perderam mais de 2.200 médicos de 2014 a 2022. O trabalho usou informações das 645 cidades paulistas, de acordo com matéria publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.

Havia 2.469 vagas ocupadas por profissionais vinculados ao Mais Médicos no estado há oito anos. No primeiro semestre deste ano, eram 222 médicos contratados no Médicos pelo Brasil, uma diminuição de 91% nos postos de trabalho ocupados. Este último programa foi criado há cerca de três anos como substituto do que tinha sido criado no governo Dilma Rousseff (PT).

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O número de vagas oferecidas caiu de 2.558 para 801, redução de quase 70%. A quantidade de municípios atendidos na comparação entre os dois programas, foi de 380 para 277, redução de 27%.

Outro lado

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que serão oferecidas 21,5 mil vagas de médicos contra 18.240 do programa anterior, para atendimento de 5.233 cidades, contra 3.815 antes. "Os municípios menores, mais remotos e vulneráveis, que antes contavam com 163 vagas, passaram a ter 358", disse. 

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De acordo com o governo federal, 3.300 médicos trabalham pelo novo programa atualmente e mais 5.000 vagas devem ser preenchidas até o fim do ano. Serão ofertadas 2.318 vagas para o estado de São Paulo. "Atualmente, somando os dois programas, 1.460 médicos atuam nas unidades básicas de saúde de 319 municípios do estado."

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), órgão que reúne gestores de saúde do estado e de municípios paulistas, pediu soluções ao Ministério da Saúde, desde setembro de 2021, sobre o não cumprimento da assistência integral à saúde nas unidades.

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A pasta estadual disse que cerca de 912 mil pessoas poderão ficar sem assistência médica no estado por causa da falta de profissionais da saúde. 

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