São Paulo registra duas mortes por febre amarela após três anos sem casos fatais
São Paulo não registrava casos de febre amarela desde 2020, quando apenas um caso foi confirmado

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247 - No estado de São Paulo, foram confirmadas duas mortes por febre amarela em 2023, marcando o fim de um período de três anos sem registros de óbitos relacionados à doença. O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) informou que até o momento foram registrados quatro casos de febre amarela em todo o estado, sendo o primeiro deles confirmado em janeiro deste ano.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES), uma das pessoas falecidas era residente do estado de Minas Gerais. A confirmação dessas mortes acende um alerta sobre a importância de manter a vigilância e o controle da febre amarela, mesmo em áreas onde a doença estava ausente há algum tempo.
Anteriormente, São Paulo não registrava casos de febre amarela desde 2020, quando apenas um caso foi confirmado. A SES ressaltou que tem intensificado as ações de vacinação em todo o território paulista, além de realizar investigações epidemiológicas e entomológicas para identificar casos suspeitos.
No decorrer deste ano, a cobertura vacinal contra a febre amarela atingiu 82% nos três primeiros meses, de acordo com a SES. Esse número representa um aumento significativo em comparação com os 64,4% de cobertura vacinal registrados em 2022. Esses esforços visam proteger a população contra a doença e prevenir a propagação do vírus.
A febre amarela é uma doença viral transmitida principalmente pela picada de mosquitos infectados. Embora seja uma doença evitável por meio da vacinação, a vigilância contínua é fundamental para detectar e responder rapidamente a casos suspeitos, a fim de evitar surtos e óbitos. A vacinação é a principal medida preventiva e deve ser incentivada em áreas endêmicas ou com histórico de casos.
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