São Paulo pode viver experiência de um governo sólido e progressista, diz Haddad

"Não vamos colocar as vaidades agora para atrapalhar aquilo que pode ser uma coisa espetacular", acrescentou o pré-candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT)

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


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247 - O pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes Fernando Haddad (PT) destacou, nesta quarta-feira (8) que o estado de São Paulo nunca viveu uma experiência de governo sólido. "Nós estamos na melhor situação da história do campo progressista. Não vamos colocar as vaidades agora para atrapalhar aquilo que pode ser uma coisa espetacular. São Paulo nunca viveu uma experiência de um governo sólido e progressista. E pode viver", disse ele à CNN Brasil. "Estou nessa toada de construir essa alternativa e o povo que vai obviamente decidir os rumos do estado de São Paulo", complementou o ex-prefeito. 

Questionado sobre o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), atual vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva (PT), Haddad respondeu que "eu nunca fiz segredo que, primeiro, tenho uma excelente relação com o governador Alckmin, eu trabalhei quatro anos com ele como prefeito de São Paulo e fizemos muita coisa juntos, na área da cultura, da habitação, do saneamento".

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"Os governos do Alckmin foram de centro-direita, muito diferentes do que estamos assistindo hoje. Houve uma inflexão no governo atual do qual o próprio Alckmin se afastou, pela entrada do Rodrigo Garcia, que é um político de direita no PSDB, que hoje se apresenta como um tucano, mas é um recém-chegado. É um movimento que teve a clara função de excluir o Alckmin da disputa eleitoral para o governo do estado".

Escolha do vice

Fernando Haddad comunicou que a escolha pelo cargo de vice-governador depende de uma eventual posição do PSB, que tem o ex-governador Márcio França como pré-candidato ao governo de São Paulo. 

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Para o ex-ministro, "o PSB é um partido para nós muito estratégico por causa da aliança nacional", com Alckmin, como pré-candidato à vice-presidente na chapa de Lula.

"Até eu ter uma resposta definitiva, não tenho como acenar para alguém um convite de vice. Porque o quadro não está montado. Assim que estiver, eu vou sentar com o [Guilherme] Boulos, com o Juliano [Medeiros], com a Marina [Silva], por ser o principal nome da Rede em São Paulo, hoje pré-candidata a deputada federal", disse. 

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"Vou sentar com o PSB, com o PCdoB e o PV, que são os partidos que estariam nessa coalizão e vamos o melhor desenho para oferecer para os paulistas uma alternativa de mudança", acrescentou.

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