Rio vai ganhar instituto do cérebro em 2012

Instituto Estadual do Crebro deve se tornar referncia nacional no tratamento de doenas cerebrais; esto previstos quatro centros cirrgicos, dois com capacidade de realizar cirurgias menos invasivas feitas por computador



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O Rio de Janeiro ganhará em breve o Instituto Estadual do Cérebro, unidade que deve se tornar referência nacional no tratamento de doenças cerebrais. O Instituto, criado pela Secretaria de Estado de Saúde, será equipado com o que há de mais moderno no campo da neurocirurgia de alta complexidade, utilizando técnicas inéditas na rede pública hospitalar. A unidade terá quatro centros cirúrgicos, dos quais dois terão capacidade de realizar cirurgias neuronavegacionais, operação menos invasiva feita por computador. Em outro equipamento, será possível fazer uma ressonância intra-operatória, capaz de emitir um exame de imagem durante a neurocirurgia.

Com inauguração prevista para 2012, a nova unidade funcionará no prédio do antigo Instituto de Traumatologia e Ortopedia (INTO), na Praça da Cruz Vermelha, Centro do Rio, cedido pelo Ministério da Saúde ao Governo do Estado. O projeto inicial prevê a utilização da estrutura já existente, onde será feita uma obra de adaptação de R$ 23 milhões. Numa segunda fase, será construído um prédio anexo para reabilitação de pacientes e a capacitação de seus familiares, para que eles possam atendê-los corretamente em casa nos primeiros dias após a alta.

O Instituto Estadual do Cérebro ainda vai concentrar o tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico como tumores, doenças vasculares e degenerativas, além de contar também com um Centro de Epilepsia. A administração da unidade seguirá o modelo de gestão compartilhada por Organizações Sociais (OSs) e o ambulatório será referenciado pela Central de Regulação de Leitos do protocolo de perfil neurocirúrgico.

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Um dos principais objetivos da nova unidade é tentar otimizar o atendimento de vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). A intenção é que o paciente tenha acesso rápido ao trombolítico, medicamento que desentope artérias que levam sangue ao cérebro, já na ambulância, assim que for diagnosticado o AVC. É vital que a aplicação do medicamento seja feita nas primeiras seis horas após os sintomas do derrame para que o paciente tenha chance de sobreviver sem sequelas da doença. Serão disponibilizados ainda na unidade, 40 leitos de Centro de Terapia Intensiva específicos para os casos de AVC.

A criação do instituto dá continuidade aos investimentos que já vem sendo implementados pela Secretaria de Estado de Saúde a fim de prevenir ou diminuir as mortes por AVC. Enquanto que, em 2006, foram feitas 16 mil tomografias/mês, ano passado, esse número passou para 160 mil tomografias/mês em toda a rede estadual. Os recursos na área se refletem na queda de casos de óbito por AVC isquêmico e hemorrágico. De acordo com informações de Indicadores e Dados Básicos para a Saúde (IDB 2010), há 11 anos as doenças cerebrovasculares eram responsáveis por mais da metade das mortes por doenças do aparelho circulatório. Em 2009, esse número caiu para 34%.

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