Rio tem 11 prisões em protestos pela manhã

"Foram nove registros, por desacato, desobediência, resistência à prisão, apreensão de objetos e lesão corporal. São todos crimes de menor poder ofensivo", diz delegada Viviane Costa; todos já foram liberados

"Foram nove registros, por desacato, desobediência, resistência à prisão, apreensão de objetos e lesão corporal. São todos crimes de menor poder ofensivo", diz delegada Viviane Costa; todos já foram liberados
"Foram nove registros, por desacato, desobediência, resistência à prisão, apreensão de objetos e lesão corporal. São todos crimes de menor poder ofensivo", diz delegada Viviane Costa; todos já foram liberados (Foto: Marco Damiani)


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Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Um total de 11 pessoas foi levado para a 17ª Delegacia de Polícia, em São Cristóvão, na zona norte do Rio. Elas foram detidas nas manifestações da manhã de hoje (7) na Avenida Presidente Vargas. Entre os detidos estão uma mulher, que vai responder por posse de gás asfixiante, e um adolescente.

De acordo com a delegada adjunta, Viviane Costa, todos já foram liberados. "Foram nove registros, por desacato, desobediência, resistência à prisão, apreensão de objetos e lesão corporal. São todos crimes de menor poder ofensivo, eles assinaram um termo de compromisso para comparecer em juízo e vão responder em liberdade."

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O advogado Carlos Viana, da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), explicou que a entidade tem se mobilizado desde o início das manifestações para atuar nas delegacias e garantir o estado democrático de direito, "respeitando todos os princípios constitucionais, entre eles, o direito à livre manifestação, livre pensamento, livre religião, e por conta disso a OAB vem às delegacias para garantir que todos os direitos sejam preservado".

O pai do estudante apreendido, Marcelo Cabral, metalúrgico, foi buscar o filho na delegacia e apoia as manifestações. "Ele me ligou relatando o ocorrido. Acho que tudo é válido, contanto que não haja violência, acho que passou até da hora de o povo acordar para tanta atrocidade que acontece."

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Edição: Talita Cavalcante

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