Resolução da ONU condena governo sírio por violência

A resoluo do comit dos direitos humanos da Assembleia Geral, que tem menos fora que uma resoluo do Conselho de Segurana, foi aprovada por 122 votos a favor, inclusive do Brasil, 13 contrrios e 41 abstenes, informa a agncia France Presse (AFP)



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A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) votou e aprovou nesta terça-feira a condenação do governo da Síria pela violenta repressão contra os manifestantes, aumentando a pressão sobre o regime do presidente Bashar Assad. Desde meados de março, quando começaram os protestos contra o governo, mais de 3,5 mil pessoas foram mortas na Síria. A resolução do comitê dos direitos humanos da Assembleia Geral, que tem menos força que uma resolução do Conselho de Segurança, foi aprovada por 122 votos a favor, inclusive do Brasil, 13 contrários e 41 abstenções, informa a agência France Presse (AFP).

O enviado da Síria na ONU, Bashar Jafari, acusou os países europeus que apresentaram a resolução - Grã-Bretanha, França e Alemanha - de "incitarem à guerra civil". A resolução "condena de maneira forte as violações sistemáticas contra os direitos humanos feitas pelas autoridades sírias". A resolução pede que o governo sírio atenda aos pedidos internacionais para o fim da violência.

No mês passado, a Rússia e a China vetaram no Conselho de Segurança uma resolução que condenava o regime sírio pela repressão. Os dois países se abstiveram na votação desta terça-feira.

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O embaixador francês na ONU, Gerard Araud, disse que a condenação da ONU é agora "urgente".

"É urgente porque a situação se deteriora constantemente", disse Araud. Segundo ele, a Síria na prática rejeitou o plano da Liga Árabe para o fim da violência. Seis países árabes, entre eles Bahrein, Arábia Saudita, Jordânia e Kuwait estão entre os mais de 60 países que copatrocinaram a resolução.

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Jafari acusou os países europeus de incitarem a guerra civil na Síria. Irã, Coreia do Norte, Venezuela e Cuba votaram contra a resolução. "Não vamos deixar que as ex-potências coloniais interfiram novamente nos nossos assuntos", disse Jafari.

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