Reginaldo Lopes aciona o governo Biden para investigar se houve fraude no pedido de visto de turismo de Bolsonaro
O ex-ocupante do Planalto pediu que o visto usado para entrar nos EUA e que expirou em 1° de fevereiro seja substituído pelo visto de turismo. Agora, ele pode ficar três meses fora

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247 - O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) pediu ao governo dos Estados Unidos que encaminhe um ofício do parlamentar para a Unidade de Prevenção a Fraudes e para o Departamento de Segurança Interna norte-americana com o objetivo de apurar se há fraude no pedido de visto de turismo de Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada nesta sexta-feira (3) pela coluna de Bela Megale.
Bolsonaro, nos EUA desde 30 de dezembro, pediu que o visto oficial usado para entrar no país e que expirou em 1° de fevereiro seja substituído pelo visto de turismo. O ex-ocupante do Planalto pode ficar mais três meses fora.
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De acordo com o deputado, Bolsonaro é alvo de "inúmeras investigações, denúncias e processos" que enfrenta na Justiça brasileira e na esfera internacional, no Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda.
O parlamentar disse que Bolsonaro fez uma palestra em Orlando (EUA). Lopes afirmou haver "diversos indícios" de que o ex-ocupante do Planalto quer "realizar atividades profissionais, remuneradas durante sua estadia, e não apenas atividades turísticas, como supostamente requer no processo de obtenção de visto de turista". Essa palestra chegou a ser cobrada e os ingressos custavam entre US$ 10 e US$ 50.
Nos EUA, nove políticos do Partido Democrata apresentaram no Senado americano uma resolução pedindo ao presidente Joe Biden a análise dos pedidos de extradição de ex-autoridades brasileiras investigadas nos inquéritos dos atos golpistas em 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal.
Investigações
Nesta semana, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) revelou um plano de Jair Bolsonaro (PL) para dar um golpe de estado. Um dos objetivos era grampear conversas do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e conseguir alguma informação que pudesse comprometer levar ao impeachment do juiz.
Em 16 de janeiro, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves determinou a inclusão da minuta golpista em uma ação de investigação contra Bolsonaro. Policiais federais encontraram o documento em 12 de janeiro na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres em Brasília (DF).
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Vice na eleição de 2022, o general Braga Netto participou de reuniões para discutir uma forma de mudar o resultado da eleição caso o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva ganhasse.
Em novembro do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas.
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