Quadrilha de agiotas faturava R$ 3 mi por mês

Bando teria 50 escritrios em todo o Estado do Rio de Janeiro; entre os presos, esto dois PMs que intimidavam as vtimas em casa e levavam objetos de valor



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Rio 247 _ A Polícia Civil prendeu 12 integrantes de uma quadrilha de agiotas que atuava em municípios do Estado do Rio após oito meses de investigação. Uma equipe de 118 policiais, incluindo equipes da Corregedoria Geral Unificada, foi responsável por cumprir 18 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão. Apontado como chefe da quadrilha, Clenílson Gomes da Silva guardava em seu apartamento, na Barra, quase R$ 1 milhão em espécie. Entre os presos estão dois PMs: Alexandre Ferreira da Silva, segurança do chefe da quadrilha, e Edson Dias, que também atuava como agiota.

A quadrilha teria 50 escritórios em todo o estado. No Rio, além da Barra, atuava na Tijuca e em Campo Grande e chegava a movimentar até R$ 3 milhões por mês. Durante a chamada Operação Shylock - uma referência ao personagem de mesmo nome, um agiota, da peça "O mercador de Veneza", de Shakespeare – foram apreendidos também R$ 13,5 mil, quatro veículos, sendo um BMW e dois blindados, dois cofres, extratos bancários, papéis de contabilidade e joias. 

O delegado da 19ª DP (Tijuca), Nilton Fabiano, explicou que a quadrilha distribuía planfletos na rua com oferta de empréstimo. Ao assumir o “empréstimo”, o devedor passava a pagar juros mensais de 48% do valor do empréstimo. Segundo o delegado, as vítimas não conseguiam quitar a dívida por causa dos juros altos e passavam a ser achacadas pelo telefone. A intimidação do bando inclua cobranças na casa do devedor, quando também eram recolhidos objetos de valor.

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