PSB decide nesta quarta futuro de Cardoso

Sai nesta quarta-feira (25) a decisão da Executiva nacional do PSB de afastar ou não o presidente da legenda no estado do Rio e prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso; o gestor é contra a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao Palácio do Planalto em 2014 e defende a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT)  

Sai nesta quarta-feira (25) a decisão da Executiva nacional do PSB de afastar ou não o presidente da legenda no estado do Rio e prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso; o gestor é contra a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao Palácio do Planalto em 2014 e defende a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT)  
Sai nesta quarta-feira (25) a decisão da Executiva nacional do PSB de afastar ou não o presidente da legenda no estado do Rio e prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso; o gestor é contra a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao Palácio do Planalto em 2014 e defende a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT)   (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio247 – Sai nesta quarta-feira (25) a decisão da Executiva nacional do PSB de afastar ou não o presidente da legenda socialista no estado do Rio e prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, segundo o jornal O Globo. De acordo com o deputado federal Glauber Braga (PSB-RJ), que é a favor da intervenção da cúpula nacional no diretório do PSB no Rio, é grande a probabilidade de o gestor se afastado levando em conta a posição da maioria do partido. Isso porque Cardoso defende o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), ao contrário da maior parte dos membros do PSB, que apoia a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao Palácio do Planalto. Para Braga, o gestor municipal "atua como um laranja do Cabral e do PMDB".

"O desfecho vai ser o afastamento do Alexandre Cardoso e de toda a direção. Ele (Cardoso) já vinha atuando há algum tempo como agente do governador (do Rio) Sérgio Cabral e do PMDB dentro do PSB", declarou o deputado. O parlamentar disparou contra Cardoso ao afirmar que o gestor tentava fazer com que políticos interessados em se filiar ao PSB ingressassem no PMDB. "O deputado (federal) Hugo Leal saiu do PSC e tudo estava certo para ele ir para o PSB. O Alexandre Cardoso o levou para uma reunião com Cabral no Palácio Guanabara para Leal entrar no PMDB. Ou seja: Alexandre atua como um laranja do Cabral e do PMDB", acrescentou o socialista.

Embora o governador Eduardo Campos seja cada vez mais presidenciável, o que implica no fortalecimento de palanques regionais para sustentar a sua eventual candidatura à Presidência, ainda não se sabe se o PSB lançará candidato próprio no Rio. Pré-candidato ao Executivo fluminense, o senador Lindberg Farias (PT) busca apoio dos pessebistas e, inclusive, já ofereceu até a vaga de vice ao PSB. "Todo partido sonha em candidatura própria. Mas, no momento, queremos deixar o governo do PMDB", disse Braga.

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Por outro lado, Cardoso dispara contra o PSB, ao dizer que o regimento interno da legenda está sendo desrespeitado. "Um afastamento não se decide em uma reunião de executiva e, sim, em uma reunião de diretório. O estatuto do partido não está sendo respeitado. Será que todos que defendem a Dilma estão errados?", questionou.

De acordo com o prefeito, o seu possível afastamento o PSB é um "ato arbitrário". "É um ato arbitrário. A maioria do diretório do PSB do Rio decidiu em apoiar Pezão. O acordo foi esse. Conversei com o Hugo Legal e disse que tínhamos a maioria e o levei para falar com o Cabral. Mas com a decisão do Eduardo Campos de entregar os cargos do governo Dilma, voltou a apreensão em relação à intervenção do partido", disse.
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Cardoso afirmou, ainda, que já foi procurado pelo PDT, PMDB, PT e PCdoB, mas o seu destino ainda é incerto. "Vou fazer uma reunião hoje à noite com pessoas do partido que são contra a intervenção e que defendem a reeleição da Dilma. O PSB que eu estou hoje é aliancista. Se esse partido não existe mais, o PSB está saindo de mim. Não quero guerra. Quero paz para ficar ou sair. Meus candidatos são Dilma e Pezão", complementou.

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