Professores e prefeitura do Rio tentam um consenso

A principal proposta da prefeitura da capital fluminense nivelar o valor hora/aula dos docentes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental com os do 6º ao 9º, o que implicará num investimento de R$ 3 bi; mas os docentes alegam que a medida beneficia apenas 7% da categoria e são contrários à votação em regime de urgência

A principal proposta da prefeitura da capital fluminense nivelar o valor hora/aula dos docentes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental com os do 6º ao 9º, o que implicará num investimento de R$ 3 bi; mas os docentes alegam que a medida beneficia apenas 7% da categoria e são contrários à votação em regime de urgência
A principal proposta da prefeitura da capital fluminense nivelar o valor hora/aula dos docentes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental com os do 6º ao 9º, o que implicará num investimento de R$ 3 bi; mas os docentes alegam que a medida beneficia apenas 7% da categoria e são contrários à votação em regime de urgência (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio247 – Após reunião com os 32 vereadores do Rio, o secretário da Casa Civil da cidade do Rio, Pedro Paulo Carvalho, anunciou nesta terça-feira (24) que a prefeitura decidiu alterar o plano de cargos e salários dos professores. A proposta deverá ser votada ainda nesta semana pela Câmara dos Vereadores em regime de urgência. A principal  mudança consiste no nivelamento do valor hora/aula dos docentes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental com os do 6º ao 9º, o que implicará num investimento de R$ 3 bilhões nos próximos cinco anos, beneficiando 40 mil profissionais de acordo com o dirigente.

No entanto, o impasse entre professores e prefeitura não está totalmente resolvido. Isso porque o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) alega que o benefício atinge somente 7% da categoria, que explica, por exemplo, o porquê de os magistrados não quererem a votação em regime de urgência. "É um projeto de destruição da nossa carreira", declarou coordenadora do Sepe, Susana Gutierrez, ao G1 Rio de Janeiro.

Após a Prefeitura do Rio afirmar, por meio de nota, que não haverá mais reuniões com a categoria diante de uma postura "partidarizada e instrasigente" do Sepe, diretora do sindicato Ivanete Conceição rebateu: "O desrespeito está representado aqui na base do governo. A prefeitura foi intransigente, não nós", disparou.

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Por sua vez, o vereador oposicionista Reimont (PT) disse que a oposição atuará de duas formas. "Enquanto apresentamos um substitutivo (na Câmara Municipal), que não retira o projeto do regime de urgência, vamos tentar entrar com uma liminar na justiça para impedir que ele seja votado, questionando a constitucionalidade do projeto", afirmou.

Diante do impasse, vale ressaltar que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) derrubou a liminar do Sepe, cuja finalidade era impedir o desconto salarial dos professores da rede estadual que faltaram por conta da greve. Os desembargadores também mantiveram multa de R$ 300 mil por dia de falta ao sindicato.

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Por outro lado, de acordo com informações da Secretaria de Estado de Educação, somente 662 dos 91 mil servidores da rede faltaram ao trabalho. A categoria pede reajuste salarial de 28%, enquanto o governo ofereceu 8%. Outras reivindicações são a atuação de professores em apenas uma unidade escolar e respeito ao plano de carreira.

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