Professores acampam em frente à Assembleia
Cerca de 100 docentes resolveram acampar em frente à Assembleia do Rio; os magistrados estão no local desde a noite de quarta-feira (11), mesmo dia em que resolveram manter a greve; a categoria pede a negociação direta com o governador Sérgio Cabral ou com o vice do gestor, Luiz Fernando Pezão
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Rio247 – Em meio ao fracasso das negociações entre Governo do Rio e professores da rede estadual, cerca de 100 docentes resolveram acampar em frente à Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), no Centro na cidade do Rio. Os magistrados estão no local desde a noite de quarta-feira (11), mesmo dia em que resolveram manter a greve, após assembleia na Lapa, também no Centro da Capital, que teria reunido cerca de 10 mil pessoas. A paralisação já dura mais de um mês.
A revolta da categoria se refletia em cartazes. Um deles tinha palavras de ordem como "Educação não rima com repressão". Na ocasião, a Polícia Militar (PM) disponibilizou seis viaturas – duas do Batalhão de Choque – para fazer a segurança na região. A principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial de 16%, mas a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) alega que já aumentou 8%.
Por meio de nota, a categoria informou que os professores ficarão acampados em frente à Assembleia até que haja uma negociação com o líder do governo na Casa, André Correa (PSC). A reunião ficou marcada para começar às 14h30.
Vale ressaltar que a Justiça já determinou aos professores a retomada dos trabalhos, sob multa de R$ 200 mil por dia. Mas o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) recorreu da decisão. Mesmo assim, a categoria pleiteia uma reunião direta com o governador Sérgio Cabral ou com o vice do gestor, Luiz Fernando Pezão, ambos do PMDB.
Por outro lado, a Seec informou, através de nota, fará uma solicitação ao Governo do Rio visando à aplicação das multas. A secretaria disse, ainda, que Procuradoria Geral do Estado é para que os docentes retomem o mais rápido possível as atividades e justifiquem as faltas.
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