Presidente do Cremerj é investigado por suposto assédio a uma técnica de enfermagem
Suposta vítima conta que os assédios eram constantes a ponto dela pedir à chefia para não fazer parte de qualquer cirurgia em que Clóvis Munhoz estivesse presente
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247 - O presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Clóvis Bersot Munhoz, é alvo de uma investigação da Polícia Civil sobre um suposto caso de assédio sexual.
De acordo com reportagem do G1, Munhoz assediou uma técnica de enfermagem durante a realização de uma cirurgia, em julho do ano passado. O caso foi registrado na 9ª DP (Catete).
Em depoimento, a mulher - que trabalhava com o médico em um hospital privado do Rio - contou que o médico disse que ela era "muito quente” e que precisava ter mais relações sexuais por ter se casado muito cedo.
Entre as insinuações que teriam sido feitas por Munhoz no ambiente de trabalho e que são investigadas pela Polícia Civil, a mulher relata que ele colocou a mão no pescoço dela e chegou a perguntar se ela tinha interesse em trair o marido.
O assédio constante fez, inclusive, com que a técnica de enfermagem pedisse à chefia para não fazer parte de qualquer cirurgia em que Munhoz estivesse presente.
Em nota, o Cremerj disse que à época foi instaurado procedimento administrativo no Conselho e foi solicitado esclarecimentos a respeito do caso. “Ele prestou todas as informações, frisando não ter proferido nenhuma das palavras ali mencionadas”, diz a nota.
O Cremerj disse ainda que Munhoz “tem se posicionado de maneira firme contra casos de assédio, representando a classe médica, e que o anestesista Giovanni Quintella, preso por estupro de uma grávida em trabalho de parto”, diz a reportagem do G1.
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