Polícia reconstitui mais uma vez o caso Amarildo

A Polícia Civil do Rio terminou na madrugada desta segunda-feira (9) a segunda parte da reconstituição do caso Amarildo; segundo o delegado Rivaldo Barbosa, não há previsão de quando o laudo será divulgado

A Polícia Civil do Rio terminou na madrugada desta segunda-feira (9) a segunda parte da reconstituição do caso Amarildo; segundo o delegado Rivaldo Barbosa, não há previsão de quando o laudo será divulgado
A Polícia Civil do Rio terminou na madrugada desta segunda-feira (9) a segunda parte da reconstituição do caso Amarildo; segundo o delegado Rivaldo Barbosa, não há previsão de quando o laudo será divulgado (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio247 – A Polícia Civil do Rio terminou na madrugada desta segunda-feira (9) a segunda parte da reconstituição do caso Amarildo, ajudante de pedreiro que desapareceu no dia 14 de julho, após ser levado por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha para uma investigação. Os trabalhos tiveram início por volta das 20h30 deste domingo (8). Segundo o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios (DH), não há previsão de quando o laudo será divulgado.

Através de um GPS no veículo, os investigadores constatam que o carro da PM fez percorreu um trajeto de 2h30, aproximadamente, pela cidade do Rio e parou três vezes antes de retornar à comunidade. "A viatura da unidade [UPP Rocinha] sai da comunidade, faz um trajeto e depois volta para a Rocinha. Estamos tentando ver o que aconteceu nesse meio tempo", disse Rivaldo, segundo o G1 Rio de Janeiro.

O delegado afirmou que as investigações estão sendo feitas em três vertentes. "Primeiro, é o caminho do GPS; depois, é o depoimento dos policiais, e por último é o que eles efetivamente fizeram", declarou.

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De acordo com o tenente-coronel Renato Garcia, da Delegacia Judiciária da Polícia Militar (DPJM), "os policiais podem ser expulsos em caso de culpa comprovada". Inclusive, o Ministério Público do Rio já havia encaminhado uma proposta de ação civil pública, no dia 29 de agosto, na qual pedia a expulsão de cinco PMs envolvidos da UPP da Rocinha por improbidade administrativa durante a operação "Paz Armada", quando a polícia levou Amarildo para ser investigado. Os PM s também são acusados de crimes de tortura e abuso de autoridade.

As polêmicas em torno do caso Amarildo culminaram, ainda, num pedido de intervenção da Polícia Federal por parte do deputado estadual Geraldo Pudim. Para isso, o parlamentar enviou ao Ministério da Justiça um ofício com o pedido ao titular da pasta, ministro José Eduardo Cardozo.

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Vale ressaltar que 25 das 34 UPPs do Rio de Janeiro mudaram de comando, dentre elas a da Rocinha. Para o comandante geral das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), coronel Frederico Caldas, a situação do major Edson Santos ficou "insustentável" à frente da UPP da Rocinha após o desaparecimento de Amarildo.

"Ele é um oficial brilhante, fez um excelente trabalho e, sem dúvida alguma, a questão do Amarildo, sobre policiais que levaram ele para a sede da UPP, de alguma forma sobrecarregou, deixou o major Edson numa situação insustentável", disse Caldas. Após ser demitido, o major Edson Santos passará a comandar o Bope.

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