Polícia diz à Justiça que mulher em cárcere privado em hospital de Caxias está 'apodrecendo'

Inquérito do caso também cita sinais claros de que Daiana Chaves pode estar com uma infecção generalizada

Daiana Chaves Cavalcanti
Daiana Chaves Cavalcanti (Foto: Reprodução/ TV Globo)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

No inquérito policial entregue à Justiça sobre o caso da paciente internada no Hospital Santa Branca, a Delegacia de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias (Deam-Caxias) informou que "há indícios claros de que a vítima esteja apodrecendo" na unidade particular de saúde. As informações são do portal G1.

Daiana Chaves Cavalcanti, de 36 anos, está internada desde junho após complicações em uma cirurgia plástica feita em março. Ela ainda não foi transferida do hospital onde, na segunda-feira (18), a polícia fez uma operação para prender o médico responsável pelo procedimento, Bolívar Guerrero Silva.

continua após o anúncio

Além de argumentar que a vítima está apodrecendo, a polícia também informou à Justiça que Daiana pode já estar com infecção generalizada, e "à beira da morte". Outra suspeita da Deam-Caxias é de que a mulher esteja sendo mantida no hospital para "ocultar a atividade criminosa do médico".

Uma testemunha, amiga da vítima, contou em depoimento aos investigadores que Guerrero Silva chegou a fazer chantagem para dificultar a saída da paciente da unidade. Ela disse que o médico ameaçou não usar mais a máquina para drenar a secreção expelida pelo corpo de Daiana.

continua após o anúncio

Também no relato, a amiga disse que o médico afirmou que, caso Daiana fosse transferida para o Hospital Federal de Ipanema, não iria autorizar que a máquina fosse junto, o que para a polícia poria "a vida da vítima em risco".

Em depoimento à polícia, o médico negou que Daiana era mantida em cárcere. Ele disse que foi a mulher quem não quis ser transferida e afirmou que dava toda a assistência para ela. Bolívar alega, ainda, que não houve erro médico e que ela não foi mantida em cárcere privado. Além disso, que ela tinha acompanhante e acesso ao telefone celular.

continua após o anúncio

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247