PM nega ter usado munição letal em protesto no Rio

Após a veiculação de imagens na internet mostrando cápsulas de balas exibidas por manifestantes, a Polícia Militar disse, também, que o calibre das cápsulas não pertence à munição dos policiais

Após a veiculação de imagens na internet mostrando cápsulas de balas exibidas por manifestantes, a Polícia Militar disse, também, que o calibre das cápsulas não pertence à munição dos policiais
Após a veiculação de imagens na internet mostrando cápsulas de balas exibidas por manifestantes, a Polícia Militar disse, também, que o calibre das cápsulas não pertence à munição dos policiais (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio247 – A Polícia Militar (PM) informou, por meio de nota, que dez pessoas foram detidas depois da manifestação na noite desta terça-feira (27), no centro do Rio. Após veiculação de imagens na internet mostrando cápsulas de balas exibidas por manifestantes, a PM disse que não utiliza munição letal e negou que o calibre das cápsulas pertença à munição dos policiais.

O confronto começou no início da tarde desta terça. Cerca de 30 pessoas foram protestar contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) em frente à casa do gestor, no Leblon, Zona Sul da capital fluminense. Intitulada "Bonde Ocupa Cabral", a mobilização, capitaneada pela Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amaste), pedia a retomada dos bondes ao bairro. Isso porque o governo retirou esses veículos de circulação depois que um acidente, ocorrido há dois anos, deixou seis mortos e 48 feridos.

Diante deste cenário, o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner, afirmou, em entrevista ao jornal O Globo, que existe um projeto da prefeitura para que o próprio Executivo municipal assuma o controle dos bondes. Porém, a Secretaria Municipal de Transportes informou que, por enquanto, não há estudos em andamento acerca da proposta.

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Durante o confronto, na Zona Sul, no trajeto entre os bairros das Laranjeiras e Cosme Velho, uma agência do Bradesco e a porta giratória de outra agência, a do Itaú, foram depredadas. Os manifestantes também atingiram uma concessionária de carros, a Distac, que teve dois carros quebrados. Além disso, vários pontos de ônibus foram depredados.

Um dos momentos de maior conflito ocorreu por volta das 20h30, próximo ao Palácio Guanabara, também nas Laranjeiras, quando os policiais usaram bombas de efeito moral, balas de borracha e usaram armas de choque para amenizar o clima tenso. Revoltados, os manifestantes atiraram pedras e chegaram a arrastar um táxi para o meio da rua, além de tocar fogo em caçambas de lixo. A Rua Pinheiro Machado, no mesmo bairro, ficou interditada por mais de duas horas.

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