PM do caso Patrícia Acioli também será julgado por desvio de munição

Cabo Sérgio da Costa Júnior é um dos réus que respondem pela execução da juíza de São Gonçalo, morta em agosto de 2011; agora vai ter que se defender também pelo crime de peculato, junto com outros nove policiais militares denunciados pelo Ministério Público do Rio



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Stephania Mello_247 - O juiz Március da Costa Ferreira, da Auditoria da Justiça Militar, acolheu nova denúncia do Ministério Público do Rio contra o cabo Sérgio da Costa Júnior. Ele é acusado de desviar munição da Polícia Militar, usada na execução da juíza criminal de São Gonçalo, Patrícia Acioli, conforme informou a coluna de Ancelmo Góis nesta segunda-feira (14). Costa Júnior é um dos onze denunciados por envolvimento no crime.

Segundo o Tribunal de Justiça (TJ) do Rio, Costa Júnior foi denunciado por peculato - quando um funcionário público usa o cargo para tirar qualquer tipo de vantagem. No último dia 8 de maio, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio manteve a decisão de levar a júri popular os 11 PMs acusados de envolvimento no crime, por unanimidade.

Patrícia Acioli foi assassinada em 11 de agosto de 2011, na porta da sua casa, na região oceânica de Niterói, região metropolitana do Rio, quando voltava do trabalho no Fórum de São Gonçalo.

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O crime contra a juíza, segundo a denúncia do Ministério Público, teria sido articulado pelo tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM São Gonçalo e pelo tenente PM Daniel Santos Benitez Lopez. Ela fazia investigações no município para desbaratar quadrilha que tinha como integrantes policiais da cidade. Os dois oficiais foram transferidos em dezembro para o presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Os 11 réus, denunciados também pelo Ministério Público, respondem por homicídio triplamente qualificado e por formação de quadrilha armada. 10 PMs são acusados de ficar com o espólio do tráfico de drogas - armas e dinheiro apreendidos durante operações em favelas de São Gonçalo. Apenas o PM Handerson Lents, do 12º BPM Niterói não é acusado por este crime.

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