Petroleiros pedem mais segurança em plataformas
11 mortes h 11 anos e ainda falta segurana a petroleiros do norte do estado do Rio; hoje trabalhadores da Bacia de Campos fizeram manifestao por mais segurana nas plaformas de petrleo da regio; desde 1998 foram 1.600 acidentes; em 2011, 17 mortes decorrentes de acidentes no trabalho
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Rio_247 com agências - Petroleiros da Bacia de Campos fizeram nesta quinta-feira (15) manifestação para lembrar os 11 anos do acidente da Plataforma P-36, que afundou em março de 2001 e deixou 11 mortos. De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), as manifestações também serviram para chamar a atenção sobre a segurança nas plataformas da Bacia de Campos.
De acordo com o sindicato, desde 1998 foram registrados mais de 1.600 acidentes na Bacia de Campos, que resultaram na morte de 119 trabalhadores. Apenas em 2011, segundo o sindicato, 17 petroleiros morreram devido a acidentes de trabalho em todo o país.
Os protestos ocorreram nos aeroportos de Macaé e Cabo Frio, além do heliporto de Farol de São Tomé, em Campos, que servem de base para o transporte de petroleiros entre o continente e as plataformas.
Acidente P-36
A P-36, a maior plataforma de produção de petróleo em alto-mar do mundo - até 2001, sofreu três explosões na madrugada do dia 15 de março de 2001. Cerca de 30 pessoas, entre mergulhadores, engenheiros e técnicos, tentaram salvar a plataforma que afundou cinco dias depois.
O acidente foi causado por erros de projetos, manutenção e operação, segundo relatório da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Marinha.
Segundo a ANP, a principal causa da explosão foi um problema no fechamento de uma válvula. De acordo com o relatório, deveriam ser utilizados dispositivos de detecção e contenção de gás e ainda equipamentos resistentes a explosões.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247