Petroleiros aposentados protestam contra 5 anos de descontos na aposentadoria

Manifestação convocada pelas duas federações da categoria, FUP e FNP, será realizada no Edifício Senado, no Centro do Rio

Petroleiros aposentados protestam contra descontos em aposentadorias
Petroleiros aposentados protestam contra descontos em aposentadorias (Foto: Divulgação/Sindipetro Caxias)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Trabalhadores aposentados e pensionistas da Petrobrás estão planejando um protesto em frente à sede da empresa, pensando que a companhia compra sua dívida com a Petros, a fundação responsável pela administração dos fundos de investimento que garantem como aposentados esses indivíduos. O protesto está agendado para esta terça-feira (30), às 10h.

Há cinco anos, a Petrobrás e a Petros têm cobrado o déficit resultante de investimentos mal sucedidos dos aposentados. Em 2022, por exemplo, a Petros apresentou um desempenho inferior em relação a outros planos de aposentadoria, não alcançando nem mesmo suas próprias metas de ganho. Como resultado dos baixos rendimentos, a gestão da empresa repassa o déficit aos aposentados, gerados em cobranças para a categoria, conhecidos como equacionamentos.

continua após o anúncio

O Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias, que organizou uma manifestação com mais de 500 aposentados no mesmo local em abril deste ano, é contrário às cobranças feitas pela empresa aos aposentados. O presidente do Sindipetro Caxias, Marcello Bernardo, destacou: "Este mês marca o quinto ano em que os aposentados, aposentados e pensionistas sofrem com esses direitos juridicos resguardados em seus contracheques para compensar a má administração realizada pela Petros. A união de todos os sindicatos de petroleiros do Brasil é mais uma demonstração da expectativa daqueles trabalhadores de que a nova gestão da Petrobrás resolve esse problema que persiste desde o golpe parlamentar em 2016".

O Conselho da Petros decidiu aprovar um novo equacionamento devido ao déficit acumulado em 2021, que chegou a cerca de R$ 7,74 bilhões. A proposta da diretoria é aplicar percentuais máximos de 4,31% para os participantes (Petrobrás e seus subsidiários) e 4,84% para os beneficiários (aposentados e pensionistas). Essa situação foi agravada pelos péssimos resultados dos investimentos obtidos pela atual gestão da Petros, diferindo do desempenho de planos semelhantes em outras fundações, como Previ, FUNCEF e Postalis. Isso contribuiu para novos déficits e consequentes equacionamentos.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247