Perdeu no voto, camarada? Então feche a Rio Branco!

Parece simples: simpatizantes do PSoL e do PSTU não gostaram da composição da CPI dos Ônibus na Câmara Municipal do Rio de Janeiro; inconformados, fecharam na tarde de hoje a Avenida Rio Branco; não são milhares, muito menos milhões, mas um núcleo de poucas dezenas de adeptos dessas agremiações; na mesma linha de ocupar a Câmara e defecar no patrimônio público, eles resolveram prejudicar diretamente o dia a dia da cidade, fazendo o trabalhador pagar com tempo e incomodação a sua frustração; congestionamento monstro; é legítimo agir assim?

Parece simples: simpatizantes do PSoL e do PSTU não gostaram da composição da CPI dos Ônibus na Câmara Municipal do Rio de Janeiro; inconformados, fecharam na tarde de hoje a Avenida Rio Branco; não são milhares, muito menos milhões, mas um núcleo de poucas dezenas de adeptos dessas agremiações; na mesma linha de ocupar a Câmara e defecar no patrimônio público, eles resolveram prejudicar diretamente o dia a dia da cidade, fazendo o trabalhador pagar com tempo e incomodação a sua frustração; congestionamento monstro; é legítimo agir assim?
Parece simples: simpatizantes do PSoL e do PSTU não gostaram da composição da CPI dos Ônibus na Câmara Municipal do Rio de Janeiro; inconformados, fecharam na tarde de hoje a Avenida Rio Branco; não são milhares, muito menos milhões, mas um núcleo de poucas dezenas de adeptos dessas agremiações; na mesma linha de ocupar a Câmara e defecar no patrimônio público, eles resolveram prejudicar diretamente o dia a dia da cidade, fazendo o trabalhador pagar com tempo e incomodação a sua frustração; congestionamento monstro; é legítimo agir assim? (Foto: Marco Damiani)


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Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Manifestantes contrários à composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus na Câmara de Vereadores (leia aqui notícia de 247 a respeito) bloquearam as avenidas Rio Branco e Evaristo da Veiga, na altura da Cinelândia, provocando congestionamento em toda a via, nas ruas e avenidas de acesso ao centro da cidade. O trânsito está parado também na Avenida Presidente Vargas, na zona portuária. Há reflexos ainda na Avenida Brasil e na Ponte Rio-Niterói, no sentido Rio.

O bloqueio começou por volta das 11h30, com manifestantes caminhando entre os carros. Eles sentaram e deitaram no meio das pistas. Alguns estão mascarados e carregam cartazes com a frase: "CPI não acabe em pizza". Outros gritam palavras de ordem pedindo apoio aos professores da rede pública do estado e da capital, que estão em greve por tempo indeterminado.

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Um rapaz, que participa da manifestação e não quis se identificar, disse que o grupo vai continuar protestando de forma pacífica enquanto a polícia não intervir. Uma manifestante estava recolhendo assinaturas contra a composição da CPI. Os manifestantes protestam contra a eleição do vereador Chiquinho Brazão (PMDB) para a presidência da comissão. Eles reivindicam que o cargo seja ocupado pelo vereador Eliomar Coelho (PSOL), que propôs a instalação da CPI.

Agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) orientam os motoristas a saírem pela Avenida Almirante Barroso, um quarteirão antes da Cinelândia, mas muitos tentam voltar na contramão. Outros desligaram os carros e aguardam a liberação das pistas.

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"Tinha uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho que estava marcada há três meses. Agora vou ter que esperar o juiz remarcar e isso vai atrapalhar minha vida", disse o comerciário André Luiz da Costa Marinho, de 25 anos. O motorista de ônibus Antônio Cezar Leite disse que, apesar dos congestionamentos serem rotina, o engarrafamento de hoje (15) está mais complicado. "Normalmente faço três viagens, mas hoje só farei uma", disse Leite, que faz a linha Centro-Campo Grande.

Policiais militares que estavam posicionados na entrada lateral da Câmara de Vereadores foram para a Avenida Rio Branco. De acordo com a Polícia Militar (PM), cerca de 300 homens de cinco batalhões acompanham o protesto e a situação está sob controle. "Estamos deixando eles fazerem o movimento pacífico. A partir do momento que sentirmos que já foi o suficiente iremos interromper. O trânsito está sendo devidamente desviado", disse o comandante do 5º Batalhão da PM, major Lourival Belitardo, responsável pela operação.

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Edição: Carolina Pimentel

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