Pais sabiam que autor do atentado desejava chacina: “comportamento normal”
O pai do garoto teria reagido com indiferença

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247 - Um documento em posse da Polícia Civil mostra que os pais do estudante de 13 anos que matou a facadas a professora Elisabeth Tenreiro, 71, sabiam que o filho tinha “interesse em realizar uma chacina”, um mês antes do atentado. O documento foi obtido pelo portal Metrópoles.
De acordo com o portal, em reunião que ocorreu no dia 23 de fevereiro deste ano, os pais do adolescente foram informados, em detalhes, pela diretoria da escola sobre todas as ameaças feitas pelo garoto aos colegas. Ao final, eles assinaram um termo confirmando que estavam cientes do comportamento do filho.
Na ata da reunião enviada à polícia, a diretora da escola, Kelly Salerno, disse a eles que o adolescente havia compartilhado com outros alunos fotos que faziam apologia a atentados em escolas e imagens em que segurava armas de fogo.
“A gestora [da escola] explicou sobre os últimos eventos: no primeiro deles, [o menor, cujo nome é preservado] manifestou interesse em realizar uma chacina e compartilhou fotos que enaltecem essa ação. O pai disse que tem uma arma em casa, que [o menor] tem uma Airsoft [simulacro de arma usado em jogos] e que todas as fotos mostradas foram tiradas na casa da avó”, diz a ata enviada à polícia.
Segundo depoimentos de funcionários da escola, o pai do garoto teria reagido com indiferença e dito que esse comportamento do filho era “normal”. Durante a reunião, o casal relatou um episódio no qual o adolescente teria sido espancado quando tinha 11 anos, no antigo colégio em que estudava. Segundo eles, desde então, o filho nunca mais foi o mesmo.
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