Pai tem espera difícil por corpo de filho no Rio
Rubens Willisk espera h mais de 24 horas por notcias do jovem de 22 anos que caiu no mar do Arpoador, zona sul da cidade; bombeiros fazem buscas pelo terceiro dia consecutivo
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247 - O pedreiro Rubens Willisk, pai de William da Silva Dias, espera desde a manha deste domingo (15) pelo aparecimento do corpo do filho. Ele estava numa pedra da praia do Arpoador, na zona sul carioca, quando uma onde forte o jogou no mar. Acredita que seu filho não está mais vivo, porque não sabia nadar.
Bombeiros buscam pelo jovem de 22 anos pelo terceiro dia, no mar agitado pela frente fria que chegou ao estado na tarde de ontem. O amigo que o acompanhava foi resgatado com vida.
Ele veio de Mauá, cidade do ABC paulista, e terá que ir embora nesta segunda (16), caso não encontrem o filho. A falta de recursos força a volta.
Ele tem ainda que cuidar de dois netos, filhos de William, que estão sob os cuidados dele e da esposa que é diarista.
Além dos netos cuida de uma filha tem leucemia e aguarda na fila por um transplante de medula e de um casal de crianças, que adotou.
Rubens contou ao portal G1 que o filho que era usuário de drogas, desempregado e "vivia numa ilusão".
"Ele usava drogas, mas nunca roubou dinheiro dos pais nem foi violento. Apenas vivia num mundo de mentira. Até tinha estudo, mas não parava em emprego. O casamento dele acabou. Foi a primeira vez que veio ao Rio de Janeiro", disse o pedreiro.
Pelo terceiro dia consecutivo, bombeiros do Grupamento Marítimo (G-Mar) de Copacabana retomaram, às 8h desta segunda, o trabalho de buscas por William. Segundo a assessoria do Corpo de Bombeiros, de 10 a 15 homens participam da ação.
Por volta das 11h30, as buscas foram interrompidas para serem retomadas à tarde.
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