Novo comandante da PM-SP diz que corporação é 'instituição de estado' e que 'política fica fora do quartel'

Coronel Ronaldo Miguel Vieira afirmou que os policiais da ativa que transgredirem a norma poderão ser enquadrados nas esferas cível, penal e penal militar

Coronel Ronaldo Miguel Vieira
Coronel Ronaldo Miguel Vieira (Foto: GovSP)


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247 - O coronel Ronaldo Miguel Vieira, nomeado pelo governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), como o novo comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, disse que não irá permitir manifestações políticas de policiais militares da ativa e nem o uso de símbolos oficiais da corporação em atos do gênero. Eu posso ter minha opinião [política], mas fora do quartel".

Vieira disse, ainda, que o programa de instalação de câmeras acopladas aos uniformes dos policiais, alvo de críticas de diversos candidatos ao governo estadual, será ampliado. "Não haverá retrocessos”, assegurou. 

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“A Polícia Militar é uma polícia de Estado. Estamos em um Estado democrático de Direito, nós temos que respeitar a opinião de todas as pessoas e as preferências políticas. Só que política é fora do quartel. Ponto”, disse Vieira em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Ainda segundo ele, a punição de policiais da ativa que participarem de atos e manifestações políticas será feita com base nas regras da corporação. 

“Usando a farda, usando o quartel, usando a estrutura policial militar, não. A gente tem até uma diretriz da parte de mídias sociais que vai ser mantida, com certeza vai ser mantida, já pensando nisso. Eu, Ronaldo, posso até ter uma opinião, mas como policial militar, comandante-geral, eu não tenho opinião. Eu sou policial militar. Sou de uma polícia que está preocupada em combater a criminalidade, de ser uma polícia cidadã, estar próxima da comunidade. A parte política, a gente está num Estado democrático de Direito, com certeza tem que respeitar a opinião das pessoas. Mas a Polícia Militar é polícia de Estado”, afirmou. 

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Vieira disse, ainda, que o programa de instalação de câmeras acopladas aos uniformes dos policiais, alvo de críticas de diversos candidatos ao governo estadual, será ampliado.   "Não haverá retrocessos”, assegurou.

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