Na Rocinha, comparsa de Vasquinho é preso

Policiais civis prenderam Tiago Martins Cafeeiro, o FM, suspeito de dirigir a moto para assassino de ex-lder comunitrio; denncias annimas levaram ao esconderijo, dentro da comunidade; priso ajuda a desvendar trfico na rea



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247 - Policiais da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio prenderam na tarde desta quinta-feira (13) suspeito de participar do assassinato de ex-líder comunitário da Rocinha, Vanderlan Barros de Oliveira, o Feijão. Policiais chegaram até Tiago Martins Cafiero, o FM, por meio de denúncias anônimas. Ele é suspeito de dirigir a moto para Vasquinho fizesse os disparos que mataram o presidente da Associação de Moradores da comunidade, em 26 de março. A morte de Feijão foi considerada um desafio para a pacificação, ao mesmo tempo que encerrou os obstáculos para o processo.

A suspeita é que FM dirigia a moto para outro traficante, Wellington Cipriano da Silva Filho, o Vasquinho, cometer o assassinato. Agora policiais buscam o autor dos disparos, que tem mandato de prisão assinado pela Justiça.

A delegada Bárbara Bueno explicou que denúncias anônimas apontaram que esconderijo era em uma casa no Largo do Boiadeiro, dentro da Rocinha. Quando os agentes chegaram ao local, o traficante tentou fugir pelo teto da casa, mas ficou preso e foi capturado.

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Segundo o delegado da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, que conduz as investigações do caso, a prisão será fundamental para elucidar a morte de Vanderlan. "A gente sabe que o FM dirigiu a moto e o Vasquinho foi o autor dos disparos, mas a motivação do crime ainda não está clara. Vamos interrogá-lo durante a noite toda para saber o que levou os dois a cometer o assassinato", afirmou Barbosa. A polícia ainda procura Vasquinho, que teria fugido da favela da Rocinha.

Prisão de Nem marca processo de pacificação

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O chefe do tráfico da favela da Rocinha, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, foi preso pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar no início da madrugada de 10 de novembro de 2011. Ele comandava o comércio de drogas e a favela desde 2005, após morte do traficante Bem-te-vi.

O fim do domínio de Nem na Rocinha foi o último obstáculo à entrada das forças de segurança para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), iniciada na madrugada do dia 13 de novembro, quando agentes das polícias Civil, Militar e Federal, além de homens das Forças Armadas, iniciaram a ocupação do local escoltados por um forte aparato. No entanto, os traficantes já haviam deixado a comunidade, e a operação foi concluída sem qualquer confronto.

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