Minc estuda medidas para reduzir uso de sacolas plásticas

Secretrio do Ambiente vai se reunir com empresrios do ramo e fabricantes das bolsas para pedir que mais unidades reutilizveis sejam fabricadas; h trs anos 'lei das sacolinhas' economizou mais de dois bilhes do produto



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Agência Brasil - A Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro estuda medidas para que se reduza o uso de sacolas plásticas em mercados do estado. A informação foi dada pelo secretário da pasta, Carlos Minc, em uma vistoria realizada hoje (3) em estabelecimentos comerciais do gênero, no centro e na zona sul da capital fluminense.

Minc considerou que, para haver uma mudança de postura da população, é necessário que se incentive a compra de sacolas reutilizáveis. Para isso, o secretário vai se reunir com empresários do ramo e com representantes dos fabricantes das bolsas para pedir que se fabrique mais unidades e, assim, conseguir a redução dos custos de produção.

Segundo Minc, o preço mais baixo das sacolas reutilizáveis, associado a uma campanha de esclarecimento nos mercados, é fundamental. “O ideal é ter uma [sacola] de menos de R$ 1. Vai ser um incentivo bem interessante. O mais difícil é mudar o comportamento das pessoas e, para isso, tem que ter informação”, disse.

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De acordo com o secretário, desde a implementação da Lei das Sacolas Plásticas no Rio, mais de 2 bilhões de sacos usados nos supermercados foram retirados do meio ambiente. O material colabora para o assoreamento dos rios e entope galerias de esgoto e águas pluviais. Anualmente, a Secretaria do Ambiente investe cerca de R$ 40 milhões para fazer a limpeza de córregos e canais.

Em vigor há três anos, a lei garante ao cliente um desconto de R$ 0,03 a cada cinco itens comprados, desde que o consumidor abra mão das sacolas plásticas. A lei também prevê que os estabelecimentos comerciais são obrigados a colocar, em local de fácil visualização, comunicado com explicações de como funciona o benefício e a informação de que os descontos são dados mesmo sem o pedido do cliente. No caso de descumprimento da obrigatoriedade, o estabelecimento pode ser autuado e multado.

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