Membros da CPI dos Ônibus são hostilizados no Rio

Foram alvo de xingamentos, na manhã desta sexta-feira (30), o presidente e o relator da CPI, Chiquinho Brazão e Professor Uóston, respectivamente; "A CPI é para investigar. Seremos duros", disse Brazão; a declaração do peemedebista pode ser um indicativo de que os confrontos devem continuar assolando a capital fluminense

RIO DE JANEIRO,RJ,30.08.2013:PROTESTO/CÂMARA/OCUPAÇÃO - Manifestantes permanecem acampados em frente à Câmara dos Vereadores no Rio de Janeiro (RJ), na manhã desta sexta-feira (30). Os manifestantes tentam alterar os rumos da CPI dos Ônibus, que investiga
RIO DE JANEIRO,RJ,30.08.2013:PROTESTO/CÂMARA/OCUPAÇÃO - Manifestantes permanecem acampados em frente à Câmara dos Vereadores no Rio de Janeiro (RJ), na manhã desta sexta-feira (30). Os manifestantes tentam alterar os rumos da CPI dos Ônibus, que investiga (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio247 – Um grupo de manifestantes hostilizou, na manhã desta sexta-feira (30), o presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Ônibus, Chiquinho Brazão (PMDB), e o relator, Professor Uóston (PMDB), na Câmara Municipal do Rio. Após atenderem à sugestão de integrantes da Mídia Ninja, eles conversaram apenas cerca de dois minutos com os vereadores e resolveram xingá-los. Além disso, tocaram uma sirena reproduzindo o barulho de um carro de polícia. "A CPI é para investigar. Seremos duros", afirmou Brazão.

O ato mostrou que o andamento dos trabalhos na CPI dos Ônibus continua difícil devido à atual composição da comissão, que tem quatro dos cinco integrantes aliados ao prefeito Eduardo Paes (PMDB), do mesmo partido que o governador Sérgio Cabral. E "seremos duros" de Brazão também pode ser um indicativo de que os confrontos devem continuar assolando a capital fluminense tendo como mote a formação da CPI em paralelo a outros protestos.

Curiosamente, o vereador Eliomar Coelho (Psol) afirmou, num ofício publicado no diário oficial da Câmara nesta sexta, que, enquanto não houver uma mudança na formação da CPI, não será possível dar prosseguimento às investigações. O parlamentar renunciou à condição de integrante da comissão justamente porque não concorda com a atual composição.

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Com a renúncia de Eliomar, a formação da CPI deverá ser composto por parlamentares que não assinaram o requerimento para a sua instalação. Vale ressaltar, ainda, que o sucessor natural do vereador, o primeiro suplente, Reimont (PT), já informou que não participará da comissão como membro titular, segundo o jornal O Globo. Dessa forma, o petista deverá indicar um correligionário (provavelmente Elton Babu) ou o partido abrirá mão da vaga.

Também existe a possibilidade de Marcelo Queiroz (PP), segundo suplente, assumir a vaga. Mas tanto Queiroz como Babu não assinaram o requerimento para a criação da CPI, o que pode gerar ainda mais conflitos daqui para frente. A reunião desta sexta não durou nem cinco minutos e apenas quatro vereadores participaram do encontro. Foi marcada uma nova audiência para a próxima quinta-feira (5) agendada pelo procurador-geral do município, Fernando Dionísio, e um representante da RioÔnibus, que terá a participação dos parlamentares.

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