Médica que escravizou idosa negra durante 27 anos se defende: “fiz por caridade”

‘Eu estou fazendo uma caridade, porque nem a família dela quer ela”, disse Maria de Fátima Nogueira Paixão

Idosa mantida em situação análoga à escravidão e Maria de Fátima Nogueira Paixão
Idosa mantida em situação análoga à escravidão e Maria de Fátima Nogueira Paixão (Foto: Reprodução)


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247 -  A médica pediatra Maria de Fátima Nogueira Paixão alegou ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que manteve uma idosa de 82 anos em trabalho análogo à escravidão por “caridade”. As informações são do portal Metrópoles. 

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A acusada tentou justificar que ajudava a vítima que trabalhou por 27 anos sem salário e folgas. A idosa vivia na casa da médica e de seu marido, o empresário Hamilton José Bernardo, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

“Ela falou: ‘Eu estou fazendo uma caridade, porque nem a família dela quer ela”, relatou  o procurador Henrique Correia, que conduziu a força-tarefa que resgatou a vítima de exploração.

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O membro do MPT afirma ter questionado a médica: “Mas, durante esses 30 anos, ela te ajudou a criar o filho e a senhora não pagou os direitos dela?”. Segundo Correia, a pediatra argumentou que remunerou “dando dinheiro picado” para a idosa.

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