Marcelo Odebrecht presta serviço comunitário no HC das Clínicas por dois anos e conquista a liberdade

Depois de sete anos de prisão e dois anos de serviço, o executivo encerrou o cumprimento de sua pena por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

(Foto: Reuters)


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247 - Marcelo Odebrecht, um dos homens mais ricos do Brasil e figura central na Operação Lava Jato, trabalhou discretamente no setor administrativo do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo durante os últimos dois anos, informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Ele encerrou recentemente o cumprimento de sua pena por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro e voltou a ser um homem livre.

Marcelo iniciou seu trabalho no hospital em junho de 2021 e trabalhou até 26 de janeiro de 2023. Ele conseguiu passar despercebido pelos médicos e funcionários da instituição. Poucos sabiam de sua presença no complexo. Ele trabalhava no hospital duas vezes por semana, realizando tarefas administrativas e ajudando nas discussões de melhorias de processo e fluxo de trabalho. Ele também atendia a demandas administrativas gerais nas áreas subordinadas à superintendência e chefia de gabinete.

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O Hospital das Clínicas estabeleceu um convênio em 2018 com a Central de Penas e Medidas Alternativas da Justiça Federal de São Paulo (Cepema), que acompanha o cumprimento das penas restritivas de direitos no estado. Marcelo Odebrecht foi uma das 50 pessoas que prestaram serviços à comunidade no hospital para cumprir sua pena alternativa.

Em 2016, o ex-empreiteiro foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão pelo então juiz parcial Sergio Moro, mas fez um acordo de delação que reduziu sua pena para dez anos. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) reduziu seu período para sete anos, que já foram cumpridos.

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