Marcação de cirurgias deve ser retomada amanhã no Hospital do Fundão
Segundo assessoria de imprensa do hospital, as 22 cirurgias canceladas no foram reagendadas por no serem de emergncia
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Rio de Janeiro - O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na Ilha do Fundão, zona norte do Rio, deve retomar amanhã (5) a marcação de cirurgias. Uma rachadura na estrutura do prédio provocou ontem a suspensão dos procedimentos. De acordo com a assessoria de comunicação do hospital, as 22 cirurgias canceladas ainda não foram reagendadas por não serem de emergência.
De acordo com o hospital, ontem (4) foram feitas 1.168 consultas ambulatoriais e estão agendados 1.228 atendimentos para hoje. Há 202 pacientes internados na unidade.
A unidade de saúde estava movimentada, pela manhã, e muitos pacientes sequer sabiam da fenda que apareceu em uma das paredes do prédio, no 12º andar. A enfermeira Ingrid Luciana da Silva, que trabalha no local há quatro anos, informou que alguns colegas chegaram a sentir o prédio tremer nos últimos dias.
“Eu não senti nada, porque trabalho no subsolo, mas conheço funcionários que estão apreensivos, porque viveram de perto o drama do ano passado, quando parte do edifício precisou ser demolida”, disse a enfermeira.
O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e Agronomia (Crea) e os engenheiros do Programa de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe/UFRJ) concluíram que não existe risco de abalo estrutural.
Em dezembro, a ala sul do hospital, que nunca havia sido usada e estava abandonada há anos, precisou ser implodida. Um cartaz na entrada do hospital protestava contra o entulho acumulado há oito meses ao lado do edifício, desde a demolição. Segundo alguns funcionários e estudantes, os escombros têm atraído ratos nas proximidades. Em nota, a unidade de saúde informou que tem contrato com uma empresa privada responsável pela prevenção e controle de pragas (cupins, ratos, baratas, mosquitos e outros vetores) que, semanalmente reforça esta manutenção.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Sintufrj) distribuíam folhetos sobre a falta de recursos e pessoal na recuperação dos hospitais universitários.
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