Mais de 1 milhão de pessoas sem transporte

Moradores de cinco cidades da regio metropolitana sofrem com greve de motoristas e cobradores de nibus; Niteri e So Gonalo foram mais prejudicados; vans e 'lotadas' ilegais circularam em maior nmero nas ruas; sindicato da categoria far nova assemblia na tarde desta quinta-feira



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Rio 247 com Agência Rio - Pelo menos 1 milhão e 300 mil pessoas de cinco municípios da Região Metropolitana do Rio - Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Tanguá - foram prejudicadas pela greve dos rodoviários decretada às primeiras horas da madrugada desta quinta-feira (29).

Na tarde desta quarta-feira (28) já foi difícil a volta para casa em ônibus nos cinco municípios; as filas nos pontos de parada tinham mais passageiros esperando do que o normal.

Os moradores de Niterói e São Gonçalo foram os mais prejudicados pelo movimento, que levou o comandante do 12º BPM (Niterói), o tenente-coronel Wolney Dias, a reforçar o policiamento no entorno do Terminal Rodoviário João Goulart e da Estação Araribóia, no Centro de Niterói, onde houve alguns pequenos tumultos.

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O trânsito ficou caótico em Niterói porque muita gente teve que seguir aos seus trabalhos de carro. Congestionamentos no trânsito de vias importantes; a Avenida Roberto Silveira e a Alameda São Boaventura, que teve a faixa exclusiva para coletivos liberada, em razão da falta de circulação dos ônibus. A concessionária Barcas S/A também aumentou o número de viagens extras para evitar tumultos no Terminal Rodoviário João Goulart e da Estação Araribóia, onde as filas eram enormes.

Aumentou o número de vans e kombis circulando pelas ruas dos municípios atingidos pelo movimento grevista e os usuários reclamaram que os motoristas aumentaram o preço das tarifas. Táxis e as chamadas "lotadas" aproveitaram a situação e cobraram mais pela viagem; os carros particulares cobravam até R$ 5,00 por passageiro.

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O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) informou que as reivindicações da categoria são um aumento salarial de 16%, fim da dupla função, aumento de 50% no valor da cesta básica e o fim da função de motorista júnior, enquanto a proposta apresentada pelas empresas foi de aumento de 10% no salário e de 25% na cesta básica. O sindicato informou ainda que para evitar problemas com o Ministério do Trabalho 40% do efetivo será mantido trabalhando durante a greve.

No entanto a circulação de coletivos só aumentou após as 11 horas; poucos ônibus estavam em circulação na cidade de Niterói; em São Gonçalo o número era ainda menor, segundo moradores da cidade.

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A manicure Maria José de Freitas voltou para casa e desmarcou as clientes que tinha. "Não tem ônibus. Estou aqui em Tribobó (São Gonçalo) há mais de uma hora e não passa nenhum", disse.

Já a professora Virgínia Fonseca chegou atrasada, após esperar o coletivo por mais de uma hora e meia, para ir do Ingá até a região oceânica. "E ainda cheguei por causa de uma lotada, senão não iria trabalhar", comentou

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O auxiliar administrativo Wilian Freitas, que trabalha em uma padaria da região oceânica também chegou atrasado no trabalho; saiu de casa às 5h30 e chegou após as 9 horas. "Fiquei esperando o ônibus, como todo dia, lá em Alcântara (São Gonçalo) por mais de duas horas e só consegui chegar agora", contou. 

A direção do Sintronac disse em entrevista à Rádio CBN que mantém 40% da frota nas ruas e que não vê achance de negociação com as empresas, por enquanto.

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