Kalil reforça apoio a Lula: 'temos boa relação e somos parecidos no jeito de nos expressar'
Alexandre Kalil, no entanto, defendeu que o PSD tem o direito de indicar o nome para o Senado na aliança com o PT em Minas Gerais
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247 - O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), foi o entrevistado nas páginas amarelas da VEJA e defendeu sua aliança com o ex-presidente Lula (PT) para ser eleito governador do estado de Minas Gerais – notório “fazedor de presidentes”, como lembra a matéria: “desde a redemocratização, nenhum se elegeu sem ter vencido lá”.
Na entrevista, Kalil desmentiu a informação de que teria dado “bolo” em Lula, quando este esteve em MG. “Eu não iria agendar alguma coisa com um homem do tamanho do Lula e não comparecer”, declarou.
O político mineiro ainda destacou, após ser perguntado sobre declarações supostamente polêmicas de Lula, que ele pensa igual ao ex-presidente.
“Na minha opinião, só enxergaram polêmica aqueles que acham que tudo tem de ser politicamente correto, que só podemos falar o que querem ouvir. Isso é de uma cretinice absoluta. Segundo mostram as próprias pesquisas, o povo nem deu muita bola. Eu e o camarada Lula temos boa relação justamente porque somos parecidos no jeito de conversar, de nos expressar. Mas acho importante deixar claro: não sou um clone dele”, afirmou.
Sobre suas principais divergências com Lula, Kalil respondeu: “gosto de parceria público-privada, de parque privatizado, e considero que a reforma trabalhista tem de ser estudada. Não é só meter a caneta e descartá-la, como Lula tem defendido”.
Senado
Kalil também defendeu que o PSD tenha a indicação do nome para senador, motivo que gera complicações na aliança do partido com o PT – que deve indicar o vice na chapa ao governo mineiro, mas queria, em troca do apoio ao prefeito de BH, indicar um nome para vaga no Senado, o deputado federal Reginaldo Lopes, líder da bancada petista na Câmara dos Deputados.
“Nós temos um senador, o Alexandre Silveira, já sentado na cadeira e atual secretário-geral do partido, que ele ajudou a formar no estado. Precisamos mostrar um mínimo de consideração e não sugerir que ele ceda a vez porque um deputado federal petista — pelo qual, aliás, tenho respeito — quer ocupar o lugar”, afirmou. “Nesse enredo, não tem mocinho nem bandido. É um impasse legítimo”, completou.
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