Justiça ouve mulheres que acusam o juiz Marcos Scalercio por assédio sexual
As vítimas acusam o juiz substituto do trabalho de assédio sexual e importunação sexual contra elas em São Paulo

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, realiza a partir desta segunda-feira (12), a oitiva de três mulheres que acusam o juiz substituto do trabalho Marcos Scalercio por assédio e importunação sexual contra elas em São Paulo, entre os anos de 2014, 2018 e 2020.
As vítimas, uma então aluna do cursinho Damásio Educacional, voltado a alunos de direito, onde Scalercio dava aulas como professor; uma funcionária da Justiça do Trabalho e uma advogada que o conheceu pelas redes sociais, alegam que Scalercio as abordou sexualmente e sem o consentimento delas.
Os casos de assédio já eram de conhecimento do Tribunal Regional da 2ª Região (TRT-2), em São Paulo. No entanto, os processos foram arquivados duas vezes em 2021, sob a alegação de falta de provas. E como a maioria dos conselheiros votou contra a Reclamação Disciplinar (RD), o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o juiz nem chegou a ser aberto.
Depois que o caso foi revelado em agosto deste ano pela ONG Me Too, 96 mulheres acusaram o magistrado de crimes sexuais. Seis delas o acusaram de estupros, informa o G1.
O juiz nega os crimes.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247