Justiça atende pedido de Boulos e suspende despejos de população em situação de rua em São Paulo

Os despejos seguirão suspensos ao menos até a próxima sexta-feira (24), quando haverá uma audiência para discutir a questão

Guilherme Boulos e Padre Julio Lancellotti
Guilherme Boulos e Padre Julio Lancellotti (Foto: Reprodução/Twitter/GuilhermeBoulos)


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247 - A Justiça de São Paulo determinou nesta sexta-feira (17) que a Prefeitura da cidade de São Paulo suspenda a retirada de pertences de moradores de rua da capital paulista.

A decisão é da 7ª Vara da Fazenda Pública em resposta a uma ação popular apresentada pelo deputado Guilherme Boulos (PSOL), padre Julio Lancellotti e movimentos de proteção à população em situação de rua.

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"Esse é apenas um primeiro passo para que a população em situação de rua tenha seus direitos respeitados", diz Boulos. "Seguiremos trabalhando para que a Prefeitura implemente uma política pública séria  de acolhimentos, ao invés de recorrer à violência contra os mais vulneráveis", afirmou Boulos. 

Na decisão, a juíza Juliana Molina pede ainda que a administração municipal apresente em até 15 dias "todos os dados da quantidade, localização e qualidade (masculino, feminino, familiar, se aceita animais, se aceita carroças, tempo de permanência permitido, horários de entrada e saída, temporárias ou permanentes) das vagas para acolhimento das pessoas em situação de rua".

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Os despejos seguirão suspensos ao menos até a próxima sexta-feira (24), quando haverá uma audiência para discutir a questão.

A iniciativa veio após a gestão Ricardo Nunes iniciar no último sábado (11) a expulsão da população vulnerável das vias do município. O novo subprefeito da Sé, coronel Batista Camilo, prometeu  inclusive usar "munição química" para retirar os pertences da população em situação de rua.

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