Jovem é preso após invadir escola e correr atrás de estudantes em SP com faca
Crianças ficaram feridas na escola municipal de Morungaba. Foi pelo menos o sexto episódio de violência escolar no Brasil em menos de 15 dias. Casos preocupam autoridades

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Um jovem de 19 anos invadiu uma escola municipal de Morungaba, na região metropolitana de Campinas (SP). Ele estava armado com uma faca e correu atrás dos estudantes na manhã de quarta-feira (12). Três crianças ficaram feridas levemente devido a quedas ao correr para tentar se proteger.
De acordo com a prefeitura, ao perceber a agitação, os pais foram ver o que estava acontecendo e imobilizaram o invasor.
A Polícia Militar prendeu o homem, levado à Delegacia de Polícia Civil de Itatiba, de onde seria encaminhado à Cadeia de Campo Limpo Paulista.
O prefeito de Morungaba, Marco Antônio de Oliveira (PSD), enviou à Câmara de Vereadores um projeto de lei para a contratação de guardas patrimoniais destinados exclusivamente à ronda e segurança nas escolas.
Casos preocupam
Foi o sexto episódio de violência escolar registrado no Brasil em menos de 15 dias. No final da tarde da quarta-feira (12), um aluno da EMEF Isaac Alcântara, no interior do Ceará, deixou duas colegas feridas após um ataque a machadinhas.
Também nesta quarta, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu um estudante da Universidade de Brasília (UnB) que teria escrito uma ameaça de massacre na parede de um dos banheiros da instituição.
Na manhã da última terça (11), um adolescente esfaqueou três colegas em Santa Tereza de Goiás (GO).
No último dia 5, um homem invadiu uma creche em Blumenau (SC) e matou quatro crianças.
No final de março, um garoto de 13 anos matou a facadas uma professora de 71 na escola estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da cidade de São Paulo (SP).
Ações
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, comando por Flávio Dino, anunciou nesta quarta-feira (11) uma ofensiva para aumentar as investigações contra a divulgação de ameaças na internet e massacres em escolas.
O titular da pasta disse que plataformas digitais podem ser proibidas de funcionar no Brasil se não tiverem medidas de combate ao discurso de ódio.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247