Investimentos no Rio continuam em ascensão

Nunca se investiu tanto no Rio de Janeiro como agora; em 2010 foram R$ 4 bilhes, um nmero histrico; mas o aumento dos negcios no estado em todas as reas da economia, vo elevar esta marca em muitos e muitos bilhes



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Rio247_O estado do Rio de Janeiro recebeu, no ano passado, R$ 4 bilhões de investimentos diretos, um recorde histórico, segundo dados da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico. Na comparação com 2009, o volume de recursos injetados nos 92 municípios fluminenses teve um estrondoso aumento de 87,7%. Se este valor pode ser considerado alto, o deste ano será muito maior e baterá fácil a marca anterior. Que o digam os números divulgados recentemente pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN), indicando que o Rio vai receber, de 2011 a 2013, investimentos públicos e privados da ordem de R$ 181,4 bilhões.

Os números de 2010 só confirmam uma tendência que, agora, as nuvens ameaçadoras da crise mundial não estão conseguindo mudar: o Rio está mesmo bombando. Em relação a 2008, ano em que até então era o que mais havia sido injetado dinheiro na economia do estado, o resultado foi 17,06% superior. A onda de investimentos continua. Pelas contas da Firjan, com uma extensão territorial de 43,7 mil km2, de 2011 a 2013 o investimento por quilômetro quadrado no estado é de mais de R$ 4 milhões, o que torna o Rio o maior concentrador de investimentos do mundo.

Se não há razão para o exagero, a euforia é justificada. Afinal, a descoberta do pré-sal, aliada a redução dos índices de violência urbana e a escolha da cidade como sede da Copa e das Olimpíadas têm atraído muitos negócios para o estado, especialmente nas áreas naval e óleo é gás. No setor de infraestrutura serão investidos R$ 36,3 bilhões; na indústria de transformação, R$ 29,5 bilhões; e, em turismo, R$ 1 bilhão. O setor de Petróleo e Gás receberá cerca de R$ 107,9 bilhões em investimentos da Petrobras e de empresas parcerias. E, para os demais setores, está previsto o total de R$ 6,7 bilhões.

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Mas os principais investimentos são os projetos relacionados à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos que, segundo a Firjan, somam R$ 11,5 bilhões. Há também entre os grandes negócios o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (R$ 9,1 bilhões), a Usina termonuclear Angra 3 (R$ 8 bilhões), a Termelétrica Porto do Açu Energia S.A. (R$ 5,1 bilhões), o Estaleiro da Marinha do Brasil/Prosub (R$ 3,8 bilhões), o Estaleiro OSX (R$ 2,3 bilhões) e Siderúrgica Gerdau – Cosigua (R$ 2 bilhões).

Outros investimentos menores, mas não menos importantes, também estão fortalecendo a economia do Rio, como a Brasfels (R$ 1,9 bilhão), o Porto Maravilha (R$ 1,8 bilhão), Eisa (R$ 1,8 bilhão), Complexo Portuário do Açu (R$ 1,8 bilhão), Usina Termelétrica São Francisco de Itabapoana (R$ 1,4 bilhão), Refinaria Duque de Caxias (R$ 1,3 bilhão), STX Europe (R$ 1,3 bilhão), Porto do Sudeste (R$ 1,2 bilhão), Cedae (R$ 1,2 bilhão), Siderúrgica da Ternium (R$ 1,2 bilhão) e Coquepar (R$ 1,2 bilhão).

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Em 2010, a cidade do Rio de Janeiro, claro, foi destaque dentre os municípios, com investimento recorde de R$ 1,62 bilhão. Boa parte destes recursos deve-se à operação de refinanciamento, em 2010, da dívida municipal com o governo federal, que trouxe mais equilibrio às contas públicas. Este quadro deve se modificar a partir de 2011. Segundo os dados da FIRJAN, apesar de a capital do estado responder por 11,7% do valor total dos investimentos previstos para o triênio, devido à proximidade dos jogos esportivos, o estudo aponta para a interiorização. O Norte Fluminense receberá 7,7% desses investimentos em função da infraestrutura logística, siderurgia, energia e indústria naval. A região Leste, que responde por 7,3% do total, tem como setores mais importantes as indústrias petroquímica e naval.

O Sul Fluminense receberá 6,3%, com destaque para energia e indústria naval, enquanto que a Baixada Fluminense responderá por 6% do previsto em investimentos ligados aos setores naval, petroquímico, e de transporte/logística. Já a região Serrana terá 0,7% dos investimentos, enquanto as regiões Noroeste e Centro-Norte receberão 0,3% cada uma. Além dos setores em destaque, a pesquisa prevê que, no futuro próximo, o estado se destacará pela produção de tecnologia de ponta, considerando a instalação de diversos centros de pesquisa e de tecnologia já em andamento. Quem viver verá.

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