Instrutor é afastado de Clube e deve responder por homicídio

Relatrio tcnico aponta negligncia de instrutor em queda de parapente que matou a nutricionista Priscila Boliveira; instrutor de voo, Alan Figueiredo, pode ser indiciado pela polcia do Rio por homicdio culposo



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Rio_247 - O relatório elaborado pelo Clube São Conrado de Voo Livre (CSVL) e divulgado nesta terça-feira (27) aponta que houve negligência do instrutor de voo Alan Figueiredo no acidente de parapente que matou a nutricionista Priscila Boliveira, de 24 anos. Ela caiu de aproximadamente 20 metros, após saltar da rampa da Pedra Bonita, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, no último domingo (25). A Polícia vai indiciar o instrutor por homicídio culposo.

O advogado Marco Aurélio Gomes Araújo, é responsável pela defesa de Figueiredo; no dia do acidente, ele esteve na delegacia de polícia da Gávea, zona sul da cidade.

No documento assinado pelo presidente do clube, Carlos Trota, consta que o instrutor de voo não verificou os equipamentos e as travas de segurança. Segundo o relatório, Priscila decolou com as travas das pernas desconectadas.

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De acordo com Vinicius Cordeiro, diretor do Clube São Conrado de Voo Livre, o instrutor teve que fazer uma manobra para descer o mais rápido possível. Ele afirmou que Alan decolou de uma altura de 530 metros e conseguiu chegar a 30 metros em dois minutos e meio, mas não conseguiu manter Priscila presa até a aterrissagem. O clube ainda apura como as travas se soltaram no intervalo entre uma tentativa de salto e outra. Mas Figueiredo já está fora da organização.

O relatório será encaminhado à 15ª DP (Gávea), responsavel pelas investigações do acidente, ainda nesta semana.

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Equipamento

Na noite de domingo (25), após Alan Figueiredo prestar depoimento na 15ª DP (Gávea), o advogado Marco Aurélio disse que o instrutor viu algo de errado no equipamento de segurança de Priscila segundos depois da decolagem. Ele contou que a dupla já havia caído antes de saltar e por isso houve duas decolagens. Segundo o advogado, o instrutor tem 12 anos de profissão.

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Durante o depoimento, segundo o delegado Fábio Barucke, da 15ª DP (Gávea), o instrutor contou, ainda, que tentou segurar Priscila com as pernas quando percebeu que ela estava caindo e que ela tinha se soltado da fivela de segurança. A vítima, de acordo com o depoimento do instrutor, caiu durante tentativa de aterrissagem.

 

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