Herdeiro de Bolsonaro, Tarcísio promete ampliar escolas cívico-militares, que serão encerradas por Lula

As escolas cívico-militares são caracterizadas pela administração compartilhada entre militares e civis

Tarcísio de Freitas. Foto: Divulgação (Governo de SP)
Tarcísio de Freitas. Foto: Divulgação (Governo de SP)


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247 – Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo pelo partido Republicanos, revelou na noite de quarta-feira, dia 12, que o estado planeja lançar um decreto para implementar seu próprio programa de escolas cívico-militares e expandir o número de unidades com esse formato, segundo informam Paula Ferreira e Marco Antônio Carvalho, no Estado de S. Paulo. Essa decisão vem após o governo do presidente Lula anunciar o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). Tarcísio, que é ex-aluno de um colégio militar, destacou a importância de oferecer uma educação de qualidade e transmitir valores adequados aos jovens.

Inicialmente, a Secretaria de Educação do Estado (Seduc) afirmou, às 16h33, que a expansão das escolas cívico-militares não fazia parte dos planos da gestão atual. Porém, em um comunicado posterior às 19h38, essa informação foi retirada e substituída pela declaração de que esse modelo já é adotado em uma unidade de ensino vinculada à secretaria, localizada em Guarujá. Além disso, foi enfatizado que a decisão do Ministério da Educação (MEC) de descontinuar o programa não afetará o conteúdo pedagógico oferecido aos estudantes.

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As escolas cívico-militares são caracterizadas pela administração compartilhada entre militares e civis, diferenciando-se dos colégios militares, que são financiados pelo Ministério da Defesa ou pela Polícia Militar local e possuem autonomia para definir o currículo e a estrutura pedagógica.

Integração à rede regular de ensino – Desde sua criação em 2019, o programa federal conta com 202 escolas e aproximadamente 120 mil alunos. Segundo informações do ministério, havia 1,5 mil militares envolvidos no projeto. Embora as unidades não sejam encerradas, elas serão reintegradas à rede regular de ensino.

A decisão de Tarcísio segue a tendência de outros estados que optaram por manter o modelo por conta própria. No Paraná, por exemplo, existem 194 colégios cívico-militares mantidos pelo estado e outros 12 em parceria com o Ministério da Educação. A Secretaria de Educação paranaense está trabalhando para transferir esses 12 colégios do programa federal para o estadual. Em Santa Catarina, por sua vez, está sendo planejado um programa específico para absorver as unidades que antes eram incentivadas pelo MEC.

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