Hackers divulgam dados pessoais de 50 mil PMs

Grupo identificado como Anoncyber & Cyb3rgh0sts criou página no Facebook na qual postou arquivo de 8,9 mil páginas roubado do centro de informações do QG da Polícia Militar fluminense; página foi tirada do ar quando já tinha mais de 5 mil "curtir"; criminosos virtuais prometem mostrar de novo nomes e endereços de policiais militares, em protesto contra violência contra manifestantes políticos; golpe pelas costas se justifica?

Grupo identificado como Anoncyber & Cyb3rgh0sts criou página no Facebook na qual postou arquivo de 8,9 mil páginas roubado do centro de informações do QG da Polícia Militar fluminense; página foi tirada do ar quando já tinha mais de 5 mil "curtir"; criminosos virtuais prometem mostrar de novo nomes e endereços de policiais militares, em protesto contra violência contra manifestantes políticos; golpe pelas costas se justifica?
Grupo identificado como Anoncyber & Cyb3rgh0sts criou página no Facebook na qual postou arquivo de 8,9 mil páginas roubado do centro de informações do QG da Polícia Militar fluminense; página foi tirada do ar quando já tinha mais de 5 mil "curtir"; criminosos virtuais prometem mostrar de novo nomes e endereços de policiais militares, em protesto contra violência contra manifestantes políticos; golpe pelas costas se justifica? (Foto: Marco Damiani)


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247 – Nada menos que 50 mil policiais militares do Estado do Rio de Janeiro receberam um duro golpe pelas costas. Depois de promoverem uma invasão eletrônica aos computadores do comando da corporação, na quinta-feira da semana passada hackers identificados como grupo Anoncyber & Cyb3rgh0sts criaram uma página no Facebook e divulgaram, um a um, nome, endereço, telefones e outros dados pessoais de cerca de 50 mil PMs.

A lista foi no ar até o sábado 15, quando finalmente a área de segurança da informação da corporação conseguiu tirar a página do ar. Ela continha um arquivo de 8.900 páginas, contendo telefones, endereços, CPFs e e-mails.

"A polícia não aguentou a pressão? Infelizmente, a PM tirou o nosso download do ar", responderam os hackers, afirmando estar dispostos a mais uma vez divulgarem as informações sigilosas. O risco da divulgação dos dados é altíssimo, uma vez que podem servir de mapeamento para bandidos eecutarem desforras sobre os policiais fardados, mas não durante combates, mas traiçoeiramente.

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A página criada pelos hackers teve mais de 5 mil curtidas e divulgou várias críticas ao trabalho da polícia fluminense, principalmente durante os protestos de rua. "Vocês acharam que poderiam vender nossa segurança para os traficantes e sair impunes? Vocês realmente acharam que poderiam sair matando pessoas inocentes e sair impunes? Boa sorte!", afirmam os hackers em uma das postagens. Vários usuários da rede criticaram a ação do grupo nos comentários.

Policiais civis da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática investigam quem são os responsáveis pela divulgação da lista. Invasões semelhantes também foram registradas recentemente nos sites do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, da Assembleia Legislativa, da Câmara e do Departamento Estadual de Trânsito do Rio (Detran-RJ). Vários grupos ligados aos Black Blocs reivindicaram a autoria da invasão. Por meio de nota, a Polícia Civil informou apenas que os procedimentos estão sendo tomados.

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