Greve de vigilantes fecha agências no estado

No terceiro dia consecutivo de paralisao, trabalhadores percorreram as ruas da capital do Rio nesta quarta-feira; sindicato estima quase 30 mil homens parados; agncias bancrias esto fechadas por falta de segurana; a situao mais complicada no Norte do estado, com 40 das 52 unidades sem atendimento; movimento por tempo indeterminado



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Rio_247 com agências – No terceiro dia da greve dos vigilantes, em todo o estado do Rio de Janeiro, manifestantes percorreram hoje (14) as ruas da capital fluminense para chamar a atenção da população para o movimento. Faixas e cartazes mostravam as reivindicações, como o reajuste de 10% sobre o salário, aumento do tíquete refeição de R$ 8,50 para R$ 16,50 e assistência médica. Vigilantes grevistas protestaram também em frente às agências bancárias do centro da cidade de Campos de Goytacazes, na região norte, onde a situação é mais complicada. O sindicato dos bancários informou que pelo menos 40, das 52 agências não abriram as portas na última terça-feira. Segundo os grevistas, cerca de 60% dos 50 mil vigilantes em todo o estado aderiram à greve, que é por tempo indeterminado.

Os vigilantes alegam que as reivindicações não estão sendo atendidas pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) e que, em fevereiro, na última assembleia da categoria, o sindicato patronal anunciou que não haverá aumento de salário.

O vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio de Janeiro e coordenador da greve, Antônio Carlos de Oliveira, informou que as regiões do estado mais afetadas pela greve são: norte, noroeste, serrana e a Região dos Lagos, com cerca de 80% de adesão. Já na capital fluminense, Antônio Carlos disse que as áreas de maior adesão são as zonas sul, central e oeste da cidade.

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Ele ressaltou que o sindicato dos vigilantes não se responsabiliza por quaisquer consequências que possam vir a ocorrer em função da greve. "Os patrões estiveram ausentes duas vezes para a negociação no Ministério do Trabalho, então, qualquer prejuízo que advenha dessa greve, o grande responsável por tudo isso é o sindicato patronal que até o momento não fez nenhuma proposta aceitável para a categoria".

O Sindesp informou, por meio de nota, que oferece aos vigilantes reposição integral da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses. O sindicato garantiu ainda que vai instaurar dissídio coletivo de greve, devendo ser remarcada audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), onde as negociações coletivas poderão ser retomadas.

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"Em virtude da greve dos vigilantes, marcada inicialmente para 07/03/2012 e adiada para 12/03/2012, o Sindesp-RJ e Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro ajuizaram ação cautelar perante o TRT 1ª Região, sendo que, em 7 de março de 2012, a desembargadora dra. Mery Bucker Caminha deferiu a liminar para assegurar o trabalho de pessoal necessário ao atendimento dos serviços inadiáveis, no mínimo de 40 % do efetivo dos trabalhadores na base territorial dos sindicatos requeridos, observado o limite mínimo de um vigilante por agência bancária, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 15 mil aos sindicatos obreiros em caso de descumprimento", diz a nota.


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