Garotinho quer anulação de sessão dos royalties

"Sempre tive a convicção de que aquela votação havia sido fraudada. Até deputados de estados não produtores estavam reclamando da desorganização do plenário no dia da votação. Quando peguei a lista de votantes vi que havia sido registrada a presença do deputado Zoinho (PR-RJ). Só que o deputado viajou antes da votação e me comunicou que não votaria", disse

"Sempre tive a convicção de que aquela votação havia sido fraudada. Até deputados de estados não produtores estavam reclamando da desorganização do plenário no dia da votação. Quando peguei a lista de votantes vi que havia sido registrada a presença do deputado Zoinho (PR-RJ). Só que o deputado viajou antes da votação e me comunicou que não votaria", disse
"Sempre tive a convicção de que aquela votação havia sido fraudada. Até deputados de estados não produtores estavam reclamando da desorganização do plenário no dia da votação. Quando peguei a lista de votantes vi que havia sido registrada a presença do deputado Zoinho (PR-RJ). Só que o deputado viajou antes da votação e me comunicou que não votaria", disse (Foto: Valter Lima)


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247 - O deputado Anthony Garotinho, líder do PR na Câmara, disse, nesta sexta-feira (13), que vai pedir ao presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), a anulação da votação que derrubou os vetos da presidente Dilma Rousseff (PT) no projeto de divisão dos royalties do petróleo. Como denunciou em seu blog na época da votação mista, em março deste ano, houve fraude durante a votação, comprovada agora pela Polícia Legislativa.

 "Sempre tive a convicção de que aquela votação havia sido fraudada. Até deputados de estados não produtores estavam reclamando da desorganização do plenário no dia da votação. Quando peguei a lista de votantes vi que havia sido registrada a presença do deputado Zoinho (PR-RJ). Só que o deputado viajou antes da votação e me comunicou que não votaria", disse, por meio de nota, no início da tarde.

Durante entrevista coletiva no escritório parlamentar, no Rio, Garotinho afirmou que na semana que vem vai solicitar à Polícia Legislativa cópia do inquérito para saber que tipo de providência foi tomada seis meses após a votação dos royalties, no entanto, confirmou que já cabe pedir a anulação daquela votação.

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"No dia da votação havia muita gente estranha no plenário. Nós queremos saber de quem é a assinatura falsa em nome do deputado Zoinho (PR-RJ). E o presidente Renan Calheiros precisa tomar uma atitude no sentido da anulação da votação. Agora não é o deputado Garotinho que está falando, mas ficou provada a fraude pela Polícia Legislativa do Congresso" destacou.

O deputado Garotinho apresentou aos jornalistas o cartão de embarque de Zoinho e cópia do documento que protocolou no dia 12 de março ao diretor da Secretaria de Polícia do Senado Federal, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, relatando a fraude. E mostrou aos jornalistas um vídeo em que o colega dele Armando Vergilio (PSD-GO) discursou em plenário chamando a atenção para a possibilidade de estar ocorrendo fraude na votação.

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"Existem pessoas que estão votando sem apresentar a identificação de parlamentar. Eu votei sem identificação. Isso vai acabar comprometendo o resultado da votação e vai ser pior para nós", disse Vergilio.

A votação de veto presidencial ocorre em papel e, pelo procedimento, os deputados se apresentam diante da urna e se identificam antes de votar. Cada partido seleciona representantes para fiscalizar a votação.

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"O problema é que o plenário estava cheio e ninguém pedia identificação de ninguém. Não duvido que deputados tenham colocado mais de um voto na urna", afirmou Garotinho, ressaltando que basta examinar a assinatura dos 513 deputados e 81 senadores que será possível chegar ao autor da fraude.

Por meio de nota, o deputado Zoinho confirmou que embarcou para o Rio e não participou da votação do dia 6 de março.

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"Apresentei meu cartão de embarque que comprova que eu estava viajando. Confio no trabalho da Polícia Legislativa e espero que apurem e punam o responsável pela fraude. Sou o maior interessado em que tudo fique esclarecido e espero que seja o mais breve possível", afirmou o parlamentar.

 

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