Funcionários de frigorífico de Betim denunciam que foram coagidos a fazer propaganda pró-Bolsonaro e ouvir ataques contra Lula

Os funcionários denunciam, ainda, que a ordem para colocar a camisa contraria a vigilância sanitária, uma vez que parte da área onde acontecia o evento era de manuseio de alimentos

(Foto: Arquivo pessoal)


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247 - Funcionários do frigorífico Serradão, em Betim, na Grande BH, denunciam que foram vítimas de assédio eleitoral em evento nas dependências da empresa, ocorrido na última quinta-feira (20). A reportagem é do portal G1.

Eles dizem que, na ocasião, foram obrigados a usar blusa amarela com slogan e número do candidato Jair Bolsonaro (PL), ouviram ataques contra Lula (PT) e que patrões prometeram um pernil para cada um caso o atual presidente seja reeleito.

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De acordo com relatos de funcionários que não querem se identificar, todos foram convocados para uma reunião no pátio da empresa, quando os proprietários do frigorífico, Sílvio da Silveira e Marcos Luiz da Silveira, pousaram de helicóptero no heliponto localizado acima do escritório administrativo da firma, acompanhados do deputado federal Mauro Lopes (PP-MG).

Em seguida, os empregados foram obrigados a colocar uma camisa amarela com número e slogan de Jair Bolsonaro por cima do uniforme e ouviram discursos a favor do voto no atual presidente e ataques contra Lula, proferidos principalmente pelo deputado bolsonarista Mauro Lopes.

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Em um vídeo gravados por um funcionário, o deputado ainda atribui as mortes dos ex-prefeitos de Campinas (SP) e Santo André (SP), Toninho do PT e Celso Daniel (PT), a outros petistas por causa de conflitos de interesses - o que não condiz com as investigações oficiais conduzidas pela Polícia Civil do estado.

Os funcionários denunciam, ainda, que a ordem para colocar a camisa amarela contraria as normas da vigilância sanitária, uma vez que parte da área onde acontecia o evento era de manuseio de alimentos. Nos vídeos, muitas pessoas usavam toucas, capacetes e outros equipamentos de segurança.

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