Família cobra participação no caso Amarildo

A família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza não participou da reconstituição do caso; a informação contrasta com o que foi informado pela Polícia Civil, segundo O Globo

A família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza não participou da reconstituição do caso; a informação contrasta com o que foi informado pela Polícia Civil, segundo O Globo
A família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza não participou da reconstituição do caso; a informação contrasta com o que foi informado pela Polícia Civil, segundo O Globo (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio247 – A família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza não participou da reconstituição do caso, que está sendo feita desde o começo da noite deste domingo na Favela da Rocinha. A informação contrasta com o que foi informado pela Polícia Civil, segundo O Globo. Sobrinha do desaparecido, Rejane Maria Dias foi à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) para cobrar a participação dos familiares. "Nós temos certeza que Amarildo foi morto aqui, dentro da UPP. Queremos garantir que a reconstituição seja bem feita", declarou.

Iniciado neste domingo (1) com quatro horas de atraso na comunidade Cachopa, onde Amarildo foi abordado por policiais, o trabalho da reconstituição deverá apresentar um resultado entre 15 e 20 dias. O delegado Rivaldo Barbosa ouviu 13 policiais militares, que estavam de plantão na noite do desaparecimento de Amarildo (14 de julho) e que foram compelidos a participar da de reconstituição do caso, que conta, ainda, com a participação de 100 policiais civis e agentes do Ministério Público. Barbosa também compareceu ao Centro de Comando e Controle, na Rua Dois, para onde Amarildo foi levado, e à casa da família do ajudante de pedreira.

Vale ressaltar que o Ministério Público já pediu a expulsão de cinco policiais da UPP da Rocinha, incluindo o comandante da equipe, major Edson Santos. A promotora Marisa Paiva, da 15ª Promotoria de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, pediu à Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania a abertura de uma ação civil pública contra os cinco policiais, além do recolhimento dos seus distintos e suspensão de porte de arma por improbidade administrativa.

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Além disso, o MP instaurou um procedimento para apurar as denúncias de abuso de autoridade e crimes de tortura por parte dos policiais durante a Operação Paz Armado, que resultou no desaparecimento de Amarildo.

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