Ex-craque do Flamengo, vereador do partido de Bolsonaro é denunciado por estupro e pode ser cassado a qualquer momento
Ex-atleta é acusado de estupro, 'rachadinha' e abuso de autoridade
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - A Câmara dos Vereadores de Praia Grande, no litoral de São Paulo, analisa o pedido de cassação contra Whelliton Silva (PL), denunciado por estupro, "rachadinha" e abuso de autoridade. A reportagem é do portal G1.
O vereador, que é ex-jogador de Flamengo e Santos FC, rebateu as acusações e alegou ser vítima de armação política.
Uma Comissão Processante foi aberta na Câmara para analisar o pedido de cassação de Whelliton Silva, que foi protocolado pela moradora Letícia Almeida Holanda de Albuquerque. Na denúncia, a mulher afirmou ter Síndrome de Borderline - transtorno de personalidade - e que o suposto estupro gerou um grave abalo psicológico, resultando em pensamentos suicidas e internação de urgência.
O grupo responsável pela análise é formado pelo presidente da Legislativo, Cadu Barbosa (PTB), Hugulino Alves Ribeiro (PSDB) e Romulo Brasil Rebouças (Pode). O estudo da denúncia deve ser concluído em 90 dias, prazo que começou a valer a partir de terça-feira (13). O processo será arquivado, caso não haja julgamento até o citado prazo.
No pedido protocolado no Legislativo, Letícia Almeida Holanda de Albuquerque alegou fazer uso de medicamentos. Segundo ela, mesmo ciente de que ela não poderia ingerir bebidas alcoólicas, o vereador ofereceu as substâncias e a levou para o apartamento dele, onde teria acontecido o estupro.
Conforme apurado, a citada moradora alegou também que o político lhe prometeu um emprego como assessora parlamentar, com a remuneração mensal de R$ 2,4 mil. O salário do cargo na Câmara de Praia Grande (SP) é de R$ 12.285,81. A diferença, segundo a denunciante, seria devolvida por meio de saques bancários ou pagamentos de boleto, o que configuraria a "rachadinha".
Na denúncia sobre "abuso de autoridade", a mulher alegou ter sido perseguida por agentes da Guarda Civil Municipal (GCP) de Praia Grande, que teriam sido enviados a mando de Whelliton Silva.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247